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Maria,mãe de Deus!!

Maria mãe de Deus. "A Virgem Maria não é a Mãe de Deus, dizem os protestantes. Ela é a mãe de Jesus Cristo". Tal afirmação ...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Protestantismo e Apostasia um casamento sem divórcio


enciclopédia “International Standard Bible” e a “Pequena Enciclopédia Bíblica” de Boyer corroboram no seguinte sobre a temática:
 Apostasia: (η αποστασια, he apostasía, “um desvio de”): ou seja, uma queda, uma retirada, uma deserção. Não encontrado nas versões da Bíblia em Inglês, mas utilizado duas vezes no Novo Testamento, no grego original, para exprimir o abandono da fé. Paulo foi falsamente acusado de ensinar os judeus uma apostasia contra Moisés (Atos 21:21), ele previu a grande apostasia do cristianismo, anunciada por Jesus (Mateus 24:10-12), o que precederia o “dia do Senhor” (2 Tessalonicenses 2:2) . Apostasia, não no nome, mas na verdade, possui uma reprovarão mordaz na epístola de Judas, por exemplo, a apostasia dos anjos (Judas 1:6). Anunciada, com advertências, como certeza de que abundam nos últimos dias (1 Timóteo 4:1-3; 2 Tessalonicenses 2: 3; 2 Pedro 3:17). Causas da: perseguição (Mateus 24:9, 10); falsos professores (Mateus 24:11); tentação (Lucas 8:13); secularismo mundano (2Timóteo 4:4); defeituoso conhecimento de Cristo (1 João 2:19); colapso moral (Hebreus 6:4-6); abandono da adoração e vida espiritual (Hebreus 10:25-31); incredulidade (Hebreus 3:12). Exemplos Bíblicos: Saul (1 Samuel 15:11); Amazias (2Crônicas 25:14, 27); muitos discípulos (João 6:66); Himeneus e Alexandre (1 Timóteo 1:19, 1Timóteo 1:20); Demas (2 Timóteo 4:10). Para mais ver ilustrações nesse caso Deuteronômio 13: 13; Zacarias 1 :4-6; Gálatas 5: 4; 2 Pedro 2: 20, 21.
No grego clássico, Apostasia significava revolta de um comandante militar. Na Igreja Católica Romana, denota abandono das ordens religiosas; renúncia da autoridade eclesiástica; defecção da fé… Um apóstata da defecção da fé pode ser intelectual, como no caso de Ernst Haeckel, que, devido à sua filosofia materialista, publica e formalmente renunciou o Cristianismo e a Igreja, ou ele pode ser moral e espiritual, como aconteceu com Judas, que, pela imunda ganância traiu seu Senhor.
“…para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito…” 1 Coríntios 4:6
“O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas.” (Filipenses 3.19)
2017: 500 anos da Reforma Protestante. Mas o que muda a história de uma pessoa ou de uma nação é a Bíblia, a Palavra de Deus. Nunca será um movimento!
Em 2017, luteranos e católicos vão celebrar juntos os quinhentos anos da Reforma Protestante e recordar com alegria os cinquenta anos de diálogo ecumênico oficial conduzido a nível mundial, na esteira do Concílio Vaticano II. Nos últimos ciquenta anos, o diálogo ecumênico realizou grandes esforços buscando relacionar a teologia dos reformadores às decisões do Concílio de Trento e do Vaticano II, avaliando se as respectivas posições se excluem ou se completam mutuamente.
Já se passaram 500 anos desde que Martinho Lutero afixou suas 95 Teses na porta da igreja do castelo de Wittenberg. Apesar de historicamente não confirmado, foi um acontecimento que mudou o mundo – e um grande jubileu, que em 2017 será devidamente comemorado não só nas cidades de Lutero Wittenberg e Eisleben. Martinho Lutero, monge, professor e reformador, é a principal figura de toda uma década: a Alemanha celebra um dos seus filhos mais ilustres. A Comissão Internacional de Diálogo Luterano-católica pela Unidade, já há alguns anos organizou uma programação com vistas a uma possível declaração comum por ocasião do ano da comemoração da Reforma, em 2017.
O Catequista
Os principais líderes da Reforma Protestante veneravam a Virgem Maria, professavam a fé em sua virgindade perpétua e chamavam-na de “Mãe de Deus.”
É isso que constatou Marty, personagem evangélico fictício. O que vem a seguir é um conto, mas o conteúdo das declarações dos “Reformadores” é 100% real!
O jovem Marty está preparado para realizar a sua primeira viagem pelo tempo (na verdade, é a segunda viagem, mas ele não lembra de nada, vocês sabem…). Sua missão é encontrar os Pais da Reforma e, usando a tecnologia atual, registrar suas pregações ungidas em áudio e vídeo. Esse material será precioso para inspirar as novas gerações de protestantes!
E lá vai ele… Direto pro olho do furação de onde explodiu a Reforma!
GO VARÃO! GO, GO, GO!
1
Marty chega em 1522 em Eisenach, período em que o perseguido Lutero estava exilado no Castelo de Wartburg. Que emocionante! O viajante do futuro avista o seu herói, lá está ele, em pleno sermão! Ofegante, o jovem liga a câmera e começa a ouvir as palavras iluminadas do Pai da Reforma:
“A veneração de Maria está inscrita no mais profundo do coração humano.”
(Martinho Lutero, Sermão em 1º de setembro de 1522)
WHAT?! Veneração de Maria?! Isso só pode ser um dos últimos resquícios do catolicismo paganizado que ainda restaram no coração do ex-monge, pensava Marty. Ele resolveu avançar um pouco no tempo, afinal, com o passar dos anos, Lutero certamente amadureceria seus pensamentos. E, passados quinze anos, lá está o grande homem, despejando toda a sua imensa sabedoria sobre o povo:
“Maria é a mulher mais elevada e a pedra preciosa mais nobre no Cristianismo depois de Cristo… Ela é a nobreza, a sabedoria e a santidade personificadas. Nós não poderemos jamais honrá-la o bastante. Contudo, a honra e os louvores devem ser dados de tal forma que não ferem a Cristo nem às Escrituras.”
(Martinho Lutero, Sermão na Festa da Visitação, 1537)
Mais uma decepção para o jovem peregrino do tempo… Vejamos se na próxima experiência desta missão a situação melhora. Em 1539, Marty chega à cidade de Wittemberg, na Alemanha, e se dirige à casa onde vive Martinho Lutero. Chegando lá, encontra o homem com a pena na mão, concentrado em seus escritos. Depois de se apresentar, o viajante do futuro diz:
– Se não for excesso de curiosidade da minha parte, eu teria muito prazer em ler o que o senhor está escrevendo!
– Fique à vontade – responde Lutero, lhe estendendo o papel.
Com as mãos trêmulas devido à emoção, Marty lê em voz alta:
“Deus não recebeu sua divindade de Maria; todavia, não segue que seja consequentemente errado afirmar que Deus foi carregado por Maria, que Deus é filho de Maria, e que Maria é a Mãe de Deus. Ela é a Mãe verdadeira de Deus, a portadora de Deus. Maria amamentou o próprio Deus; ele foi embalado para dormir por ela, foi alimentado por ela, etc. Para o Deus e para o Homem, uma só pessoa, um só filho, um só Jesus, e não dois Cristos. Assim como o seu filho não são dois filhos… Mesmo que tenha duas naturezas.”
(Martinho Lutero, “Nos Conselhos e na Igreja”)
3
Atônito, Marty deixa o papel cair no chão, sai correndo feito um doido e entra no Delorean. “Isso só pode ter efeito dos calmantes que tomei antes da viagem”, considera. Resolve então seguir uns anos adiante, para conhecer Calvino. Nas ruas de Genebra, vê um cidadão vendendo uma publicação de Calvino. Marty compra na hora, afinal, será fantástico ter uma obra autografada pelo Pai do calvinismo!
Folheando aquelas páginas, Marty, de repente, toma um grande susto ao ler:
“Não podemos reconhecer as bênçãos que nos trouxe Jesus, sem reconhecer ao mesmo tempo quão imensamente Deus honrou e enriqueceu Maria, ao escolhê-la para Mãe de Deus.”
(João Calvino,” Comm. Sur l‟Harm. Evang.”,20)
Pesquisando na biblioteca de Genebra, Marty descobre que Zwinglio, principal líder da Reforma Protestante na Suíça, segue nesta mesma linha de fé:
“Estimo grandemente a Mãe de Deus, a virgem Maria perpetuamente casta e imaculada.”
(Corpus Reformatorum: Zwingli Opera 2,189).
Qual não foi o assombro de Marty ao saber que Zwinglio concordava que “Nossa Senhora” não teve outros filhos além de Jesus, e que Lutero e Calvino afirmavam o mesmo.
“Cristo era o único filho de Maria. Das entranhas de Maria, nenhuma criança além dEle.”
(Martinho Lutero, “Sermões sobre João” 1-4, 1534-39)
“Firmemente creio, segundo as palavras do Evangelho, que Maria, como virgem pura, nos gerou o Filho de Deus e que, tanto no parto quanto após o parto, permaneceu virgem pura e íntegra.”
(Calvino, “Corpus Reformatorum”)
Aquilo já era demais! Marty, completamente desconcertado, interrompe a missão e segue de volta para o futuro. Chegando em nosso tempo, ele redige o relatório detalhado de sua experiência, para posterior encaminhamento ao cientista-pastor que chefia o projeto. Na conclusão do documento, pontua:
  • A negação aos dogmas marianos não está na base da Reforma Protestante;
    Lutero, Calvino e Zwinglio veneravam Maria;
    Lutero, Calvino e Zwinglio aceitavam que Maria é “Mãe de Deus”;
    Os três reformadores negavam veementemente que Maria tenha tido outros filhos além de Jesus.
Terminando de ler o relatório e de ver as imagens captadas no passado, o cientista-pastor fica alguns minutos em silêncio. Após alguma reflexão, coloca uns óculos escuros, pega um estranho cilindro e dispara um flash em direção a Marty…
Marty não teve nervos para se dedicar mais um pouco à sua missão, senão, teria descoberto que Lutero acreditava que Maria foi criada por Deus sem pecado original, e, detalhe: naquela época, a doutrina da Imaculada Conceição ainda nem era dogma da Igreja Católica! Seguindo a sua doutrina da “Sola Scriptura”, Lutero achava que essa crença não deveria ser obrigatória para todos os crentes, já que não constava de modo explícito na Bíblia. Mas afirmava com convicção:
“É cheia de graça, proclamada para ser inteiramente sem pecado, algo tremendamente grande. Para que fosse cheia pela graça de Deus com tudo de bom e para fazê-la vitoriosa sobre o diabo.”
(Martinho Lutero, Livro Pessoal de Oração, 1522)
Outro ponto espinhoso no diálogo entre católicos e protestantes é a intercessão dos santos que estão no Céu. Poucos protestantes sabem que Lutero, em 1522, declarou que podemos receber as graças de Deus por meio de Maria:
“Peçamos a Deus que nos faça compreender bem as palavras do Magnificat… Oxalá Cristo nos conceda esta graça por intercessão de sua Santa Mãe! Amém.”
(Martinho Lutero, “Comentário do Magnificat”)
NOTA: Lutero, Calvino e Zwinglio pisaram feio na bola ao não negarem a veneração a Maria e na verdade, eles não só pisaram, como jogaram a bola no colo do capeta! Não podemos negar a importância do pontapé inicial desses “Reformadores” Lutero, Calvino ou Zwinglio, eles foram bons em desprezar o Papa, arrancar a Bíblia das mãos do Magistério da Igreja Católica Romana e dar ao povo para ler e interpretar, mas no restante, erraram quando ainda continuaram a venerar Maria e combater os seus inimigos a ferro e fogo como faziam os católicos através da Inquisição.
E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua fornicação; E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra. Apocalipse 17:4-5

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Lutero, Calvino e Ulrico Zwinglio: devotos da Virgem Maria! Os 'reformadores' protestantes e a Imaculada Conceição de Maria.
Lutero, Calvino e Ulrico Zwinglio: devotos da Virgem Maria! Os ‘reformadores’ protestantes e a Imaculada Conceição de Maria.
INTRODUÇÃO
Max Thurian (1921-1996) foi um teólogo e autor calvinista, superior da comunidade de Taizé, uma comunidade monástica ecumênica na França. Durante o Concílio Vaticano II, ele foi convidado pelo Papa Paulo VI para participar deste concílio. Em 12 de Maio, 1988, Thurian tornou-se um católico romano e foi ordenado sacerdote.
Seu livro, (quando ainda era calvinista) “Maria: Mãe de todos os cristãos” (Herder, 1963) foi escrito como um estudo ecumênico mariano, principalmente uma exegese bíblica das passagens do Antigo e Novo Testamento sobre Maria com os títulos dos capítulos, tais como “Filha de Sião”, “Cheia de graça”, “Pobre Virgem”, “Habitação de Deus”, “Serva na Fé”, “Mãe do Senhor”, etc. O proeminente erudito católico em Sagrada Escritura Pe. Raymond Brown chamou o livro de Thurian na época de “não só a melhor avaliação protestante da questão mariológica, mas muito melhor do que muitos estudos católicos.” (ver Brown, o Evangelho Segundo o João[1969], página 107)
As citações dos reformadores protestantes da presente matéria vêm deste livro. As fontes de Thurian são listados comoTappolet’s Das Marianlob der Reformatoren (1962), e R. Stadler, “A virgem Santa nos reformadores.” em Choisir (13 de Maio 1962), páginas 17-20; juntamente com as Obras de Martinho Lutero (edição Weimar); Obras de Ulrico Zwinglio (Berlim) e etc.
“No que diz respeito à doutrina mariana dos reformadores, já vimos como unânime eles estão em tudo o que dizem respeito a santidade de Maria e de virgindade perpétua. Qualquer que seja a posição teológica que pode ser titular de hoje, no que diz respeito à Imaculada Conceição e Assunção de Maria, é direito de saber, talvez para nossa grande surpresa, que estes dois dogmas católicos foram aceitos por certos reformadores, não é claro na sua forma atual, mas certamente na forma que era atual no seu dia.” (Max Thurian, Maria: Mãe de todos os cristãos, página 197)
MARTINHO LUTERO
O fundador alemão dos luteranos e do protestanteismo, certamente acreditava na impecabilidade da Virgem Maria, e alguns argumentam que ele aceitou a Imaculada Conceição também:
“… acima de tudo que é necessário para nós ver o que o pecado original é, para sermos capazes de entender como a santa Virgem Maria foi livre dele… como a concepção da Virgem Maria, cujo corpo foi procriado da mesma forma que as outras crianças, até que a alma foi infundida, não era necessário que ela fosse concebida como foi Cristo, pois ela foi capaz de ser trazida ao abrigo da lei do pecado original, até o momento em que sua alma foi agraciado Mas, no que diz respeito à outra concepção [a concepção passiva], isto é, a infusão de sua alma, acredita-se com devoção e santidade que ela foi trazida sem pecado original, de tal forma que, no momento de sua alma sendo infundida nela também foi similarmente purificada do pecado original, e no primeiro instante em que ela começou a viver, ela estava sem pecado, adornada com os dons de Deus.”(Sermão do Dia da Conceição de Maria, Mãe de Deus, 1527, citado por Thurian, página 197)
ULRICH ZWINGLIO
O reformador protestante suíço, não vê (ao contrário de alguns argumentos calvinistas) na afirmação da santidade perfeita de Maria qualquer violação da humanidade de Cristo:
“Aquele que estava prestes a remover os nossos pecados, mas não para fazer todos os homens santos, deve ser ele próprio santo. Então, Deus santificou sua mãe: Pois era justo que um filho tão santo devesse ter uma mãe igualmente santa ….”; “Eu nunca pensei, ainda menos ensinei, ou declarei publicamente, qualquer coisa sobre o assunto da sempre Virgem Maria, Mãe da nossa salvação, o que poderia ser considerado desonroso, ímpio, indigno, ou mal… Esperoque isso seja suficiente para tornar claro para piedosos e simples cristãos minha clara convicção sobre o assunto da Mãe de Deus: “Eu acredito com todo o meu coração, segundo a palavra do santo Evangelho que esta virgem pura para nós, portou o Filho de Deus e que ela permaneceu, no nascimento e depois dele, virgem pura e imaculada, para a eternidade.” (Annotationes em Evangelium Lucae, e sermão sobre “Maria, sempre virgem, Mãe de Deus”em 1524, citado por Thurian, página 23, 76)
HEINRICH BULLINGER (1504-1575)
Este autor protestante representa a segunda geração da “Reforma” e uma espécie de estabilização da doutrina “reformada”, e era cunha de Cranmer e sucessor de Zwinglio, sobre Maria ele disse:
“Que preeminência aos olhos de Deus a Virgem Maria tinha por causa de sua devoção, sua fé, sua pureza, sua santidade e todas as suas virtudes, para que ela dificilmente pudesse ser comparada com qualquer um dos outros santos, mas deveria por direitos ser bastante elevada, acima de todos deles …” ; “…E se ela, que era totalmente pura desde seu nascimento, não desdenhou ao ser purificada, isto é para receber a bênção de purificação, está não é mais uma razão pela qual aqueles que caem sob o jugo da lei, devido à sua impureza real devem observar o mesmo?”; “… nós acreditamos, que a encarnação da pura e imaculada da Mãe de Deus, a Virgem Maria, o templo do Espírito Santo, isto é, seu corpo santo, foi elevado ao céu pelos anjos …” (citado por Thurian, página 89, 197, 198)
CHARLES DRELINCOURT (1595-1669)
Drelincourt foi um pastor Francês, o que melhor representa a tradição da “reforma” protestante do século XVII:
“Nós não acreditamos simplesmente que Deus favoreceu a santa e abençoada Virgem mais do que todos os Patriarcas e os Profetas, mas também que Ele a exaltou seu acima de todos os Serafins. Os anjos só podem qualificar-se como servos do Filho de Deus, criaturas e mão de obra de suas mãos, mas a Virgem santa não é apenas o serva e criatura, mas também a mãe deste grande e vivo Deus.” (citado por Thurian, página 89)
A CONCLUSÃO DE MAX THURIAN
As tradições luterana e “reformadas” que mantiveram as crenças do credo em Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, nascido ‘da Virgem Maria, abençoada mãe de Deus, humilde serva do Senhor, nosso exemplo de fé, obediência e santidade’ não acreditavam que as doutrinas da Imaculada Conceição de Maria (embora admitidas, em certo sentido por Lutero) ou o “Assunção corpórea” de Maria (embora admitida pelo reformador, Bullinger) fossem realizadas da mesma forma… [Sobre o material bíblico:] Há ainda um perigo em insistir em um estado de pecado para Maria, porque a santidade, então corre o risco de aparecer como uma espécie de contradição da verdadeira humanidade e crença na humanidade de Cristo é completamente comprometida uma vez que não pode haver dúvida de que Ele não conhecia o pecado em si mesmo… Quanto a [Maria] está em causa, de acordo com o Evangelho, ela é a expressão da graça em sua plenitude e de escolha infalível e predestinação de Deus que faz com que sua terrena mãe se torne o símbolo da maternidade da Igreja.” (Maria, Mãe de todos os cristãos , página 204 [nota final] , e na página 24, 25, a partir do capítulo “Cheia de Graça”.)
Opinião: Muitos afirmarão que não tem nada a ver com o que observamos do Protestantismo Evangélico hoje em dia com os fundadores da mesma. Na verdade, tem tudo a ver sim. Eles deram o pontapé inicial para que muitos outros erros de interpretação da Bíblia surgissem. Na verdade, a maioria dos Protestantes, Evangélicos, não tem moral alguma para criticar católicos, budistas, hinduístas, ou quem quer que seja por conta de idolatria. A idolatria não se dá somente por imagens, mas por pessoas: Não ajoelham diante de estátuas, mas beijam pés de apóstolos, idolatram quinquilharias de Israel, fabricam toda a sorte de porcariada ungida e se babam como vacas por seus ídolos vivos.
Hoje, evangélicos movimentam mais fabricando e vendendo toda a sorte de bugiganga gospel do que todas as medalhas e santinhos dos católicos.
“Essa realidade deixa explícita uma triste realidade: com o passar dos anos, o Protestantismo tende a esvaziar cada vez mais o conteúdo original da Fé cristã. É como uma pedra que vai rolando e se desgastando, até que, ao fim do processo de erosão, só sobra o pó.”
Termino com um alerta do Apóstolo Paulo a todos os habitantes da Terra:
Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. (Romanos 1:18-25)

A morte da Sola Scriptura



Onde está na Bíblia?
Bem meus irmãos Católicos, quantas vezes vocês escutaram esse tipo de heresia protestante? (onde está na Bíblia); Essa pergunta é totalmente herética e foi inspirada por satanás para o uso protestante contra a Santa Tradição e o Santo Magistério da Igreja Católica.
Primeiramente devemos entender o real significado dessa heresia; (Sola Scriptura); ela consiste em acreditar apenas no que está escrito no Cânon Bíblico, tudo tem que se basear na Bíblia, sendo assim, nada dentro da doutrina Cristã pode ser relacionado com o que não esteja escrito na Bíblia Sagrada.
Mas será que isso funciona?
Existe uma grande diferença entre (Cristianismo) e a (Sola Scriptura).
  • Cristianismo é a Religião da Palavra.
  • Sola Scriptura é o conceito da Religião do Livro.
Agora eu irei mostrar a diferença entre Cristianismo e Sola Scriptura.

                      Cristianismo                                                 Sola Scriptura (sem base Bíblica)
Jesus é a palavra de Deus. (João 1-1)
Jesus se transformou em um livro. (Sem Base)
Jesus edifica uma Igreja. (Mateus 16-18)
Jesus edifica um livro. (Sem Base)
Jesus manda pregar o evangelho (Marcos 16-15)
Jesus manda escrever o evangelho (Sem Base)
Doutrina da tradição escrita e oral (II Tess 2-15)
Doutrina da escrita apenas (Sem Base)
A igreja é a coluna da verdade (I Timotio 3-15)
O livro é a coluna única verdade (Sem Base)
A Igreja edifica o Livro (concilio de Hipona 393)
O livro edifica a Igreja (Sem fontes documentais)
Jesus edifica uma igreja apenas (Mateus 16-18)
Jesus edifica um livro e varias igrejas (Sem Base)

Vendo o quadro de diferenças entre (Cristianismo) e (Sola Scriptura), deu para perceber que essa heresia é totalmente Ant-Biblica, ou seja, nem a Bíblia sustenta que ela seja a única fonte de fé para um Cristão.
Agora eu irei provar pela própria Bíblia que Jamais essa doutrina de satanás perambulou entre os conceitos doutrinais, proféticos ou apostólicos. “Lembrando que ninguém aqui está duvidando da inspiração divina nas Sagradas Escritura”; Apenas que ser (útil) e inspirado não tem nada a ver com ser (único).
Partiremos agora aos Profetas do (AT), será que eles usavam a Sola Heresia de satanás (Sola Scriptura) como fonte única de fé? Vamos  relatar o caso de Josué, líder do povo Hebreu depois de Moises, ele era um grande homem de Deus e sucessor de Moises, praticante das Leis Mosaicas! Sendo assim, se Josué fosse adepto dessa heresia de satanás chamada (Sola Scriptura) jamais poderia relatar um fato que não constava nas Escrituras Sagradas; Escrituras que na época era o Pentateuco.
Esse é o relato de Josué:
“E Josué disse a todo o povo: Eis o que DIZ o Senhor, Deus de Israel: outrora, vossos ancestrais, Taré, pai de Abraão e de Nacor, habitavam além do rio e serviam a deuses estrangeiros.(Josué capítulo 24 verso 2, Bíblia versão Ave Maria)
Bem, Josué era sucessor de Moises e seguidor do Pentateuco, parece-me que ele se utilizou de uma informação que não estava escrito no Pentateuco! Pois em nenhum momento no livro de Gêneses faz tal afirmação de que (TARÈ) pai de Abraão descendente de (NOÈ) haveria prestado culto a um deus estrangeiro. Parece-me que a SOLA de Josué não era tão SOLA assim.
Vamos agora partir para o livro de um dos maiores Profetas de Israel, vamos ler um texto do livro de Ezequiel:
“Ainda que houvesse nessa terra Noé, Daniel e , esses três homens só salvariam a si próprios, devido à sua justiça - oráculo do Senhor Javé.” (Ezequiel capítulo 14 verso 14, Bíblia versão Ave Maria
Podemos observar nesse texto, o Profeta Ezequiel citando o nome de 3 homens justo perante a justiça divina; (NOÈ) todos nós sabemos quem era esse personagem, () também sempre foi um personagem bem conhecido, e (DANIEL)? Será que esses hereges protestantes acreditam que ele se referia ao Profeta Daniel que nessa época era muito mais jovem que Ezequiel e nem imaginava que seria um grande Profeta do AT? Mas retirando os surtos protestantes, esse Daniel era só um personagem heróico da tradição Hebraica, segundo a tradição, esse personagem se encontrava em alguns poemas fenício. Parece-me que a SOLA de Ezequiel não era tão SOLA assim.
Bem, podemos observar que no (AT) a Sola Scriptura era coisa de lunáticos.
Eu vou passar agora para o (NT), será que Jesus Cristo e os Apóstolos seguiam essa heresia desgraçada chamada SOLA SCRIPTURA?   
Alguns sites protestantes produzidos por alguns lunáticos dizem que no (NT) era usado apenas o que (Estava Escrito) no (AT); Será que realmente isso é verdade? Lógico que não; esses lunáticos apenas omitem onde diz que se pregavam tradição oral além da escrita.
Vou dar um exemplo clássico; em um só versículo Bíblico podemos observar Jesus Cristo pregando uma tradição (ESCRITA) e uma tradição (ORAL).
“Tendes ouvido o que foi dito: Amarás o teu próximo e poderás odiar teu inimigo.” (Mateus capítulo 5 verso 43, Bíblia versão Ave Maria) 
Amar teu próximo tudo bem estava escrito no Antigo Testamento (Levítico 19-18); e essa de (poderá odiar seus inimigos), onde estava escrito mesmo? Em nenhum lugar; por isso Nosso Senhor diz (ouvistes o que fora DITO). Sendo assim, Nosso Senhor Jesus Cristo jamais foi adepto dessa desgraça chamada SOLA SCRIPTURA.
  • Amaras teu próximo (tradição escrita).
  • Odiar seus inimigos (tradição oral). 
Mas poderá vir um herege e tentar refutar com outras alucinações do tipo: (Jesus Cristo sendo o Verbo encarnado poderia usar tradição oral, mas os Apóstolos só seguiam a SOLA SCRIPITURA), então eu mostrarei que os Apóstolos também não eram adeptos dessa heresia.
E veio habitar na cidade de Nazaré para que se cumprisse o que foi dito pelos profetas: Será chamado Nazareno.” (Mateus capítulo 2 verso 23, Bíblia versão Ave Maria)
No Evangelho segundo Mateus foi citado uma profecia (DITA PELOS PROFETAS), “Ele será chamado nazareno”; o mais estranho é que não há nenhum livro do (AT) seja ele canônico ou apócrifo transmitindo tal profecia.
Bem, para Jesus Cristo e São Mateus a SOLA não era tão SOLA assim, eles também seguiam o as tradições orais.
Agora eu vou passar para o livro de (ATOS).
“Em tudo vos tenho mostrado que assim, trabalhando, convém acudir os fracos e lembrar-se das palavras do Senhor Jesus, porquanto ele mesmo disse: É maior felicidade dar que receber!” (Atos dos Apóstolos capítulo 20 verso 35, Bíblia versão Ave Maria)
Nesse capítulo do livro de Atos, podemos perceber São Lucas citando uma pregação de São Paulo segundo um ensinamento de Jesus Cristo (È maior felicidade dar que receber), lembrando que São Lucas já era de uma terceira geração de discípulos e seu Evangelho foi concluído em cima da tradição oral, mesmo assim, ele cita um ensinamento de Jesus que não consta em nenhum dos Evangelhos Canônicos, nem em seu próprio Evangelho, estranho, pois SOLA SCRIPTURA é SOLA SCRIPTURA não tem espaço para nada que não tenha sido escrito e segundo os protestantes, pregar outro Evangelho seria anátema! Será que São Lucas era anátema? Lógico que não; para se entender devemos prestar a atenção no que São Lucas cita diz: (lembre-se das palavras do Senhor Jesus), para quem estuda sabe que essas palavras de Jesus saíram de uma fonte chamada (conjunto de palavra de Jesus) transmitida pelos Apóstolos e usados pelos autores dos Evangelhos. Ou seja, tradição oral.
Continuando com o livro de Atos, podemos ler:
“Faz algum tempo apareceu um certo Teudas, que se considerava um grande homem. A ele se associaram cerca de quatrocentos homens: foi morto e todos os seus partidários foram dispersados e reduzidos a nada. Depois deste, levantou-se Judas, o galileu, nos dias do recenseamento, e arrastou o povo consigo, mas também ele pereceu e todos quantos o seguiam foram dispersados.” (Atos dos Apóstolos capítulo 5 versos 36-37, Bíblia versão Ave Maria)    
Meus irmãos, quem foi (Teudas) e quem foi (Judas Galileu)? Qual o livro que narra a historia desses dois personagens? Será que no próprio Evangelho de Lucas é narrada alguma coisa sobre Judas Galileu durante o recenseamento? Eu nunca li nada sobre esse tal Judas Galileu nos Evangelhos, parece-me que São Lucas não era muito a favor da SOLA!
Eu irei partir agora para as cartas Paulinas:
 “Como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes homens de coração pervertido, reprovados na fé, tentam resistir à verdade.” (II Timótio capítulo 3 verso 8, Bíblia versão Ave Maria)
Quem foi (JANES) e quem foi (JAMBRES)? Algum protestante pode me citar o capítulo e versículo do Pentateuco onde cita esses dois personagens? Se não foi escrito é sinal que foi transmitido oralmente por séculos, parece que São Paulo também não era adepto dessa desgraça chamada SOLA SCRIPTURE.
Eu irei agora pegar as cartas Católicas:
“Ora, quando o arcanjo Miguel discutia com o demônio e lhe disputava o corpo de Moisés, não ousou fulminar contra ele uma sentença de execração, mas disse somente: Que o próprio Senhor te repreenda!” (Judas capítulo 1 verso 9, Bíblia versão Ave Maria)
Já imaginaram se tivesse algum protestante no meio dos Cristãos no momento que São Judas pregava esse fato sobre o corpo de Moises? Na hora esse protestante levantaria com sua Bíblia (que não existia na época) e começaria a questionar São Judas perguntando:
ONDE ESTÁ na Bíblia (AT) que o corpo de Moises foi disputado pelo Anjo e o demônio?
Bem, São Judá também cita uma profecia de Henoc.
“Também Henoc, que foi o oitavo patriarca depois de Adão, profetizou a respeito deles, dizendo: Eis que veio o Senhor entre milhares de seus santos.” (Judas capítulo 1 verso 14, Bíblia versão Ave Maria)
Meus irmãos Católicos, Desde quanto (Henoc) deixou um livro escrito? Existia escrita na época de (Henoc)?
Parece que a SOLA de São Judas também não era tão SOLA assim. 
Agora eu pergunto para esses hereges, alguma vez seus pastores pregaram tais textos Bíblicos em seus cultos? SOLA SCRIPTURA é SOLA SCRIPTURA, tudo tem que estar escrito, nada pode ser retirado fora do que está em tal conjunto de livros e pelo que me parece os Apóstolos usavam fontes fora das Escrituras, sinal de que eles não eram adeptos dessa desgraça chamada SOLA SCRIPTURA.
Observem como os protestantes são mestres em transformar uma GRAÇA em DESGRAÇA. 
Escrituras = graça.
Só as Escrituras = desgraça.
Vamos analisar os argumentos desses rebelados para tentar defender a heresia da SOLA SCRIPTURA.
“E desde a infância conheces as Sagradas Escrituras e sabes que elas têm o condão de te proporcionar a sabedoria que conduz à salvação, pela fé em Jesus Cristo.Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra.” (II Timótio capítulo 3 versos 15-16-17, Bíblia versão Ave Maria)
Até parece que esses protestantes são humoristas, o que tem a ver ser inspirado com ser única fonte de fé? Como eu coloquei na introdução do tópico, jamais um Católico irá questionar a inspiração Divina de qualquer Escritura, seja ela canônica ou até escritos dos Padres da Igreja, tanto é verdade que fazemos (3) leituras diárias do Cânon Bíblico, o questionamento não está na inspiração das escrituras e sim em elas serem a única fonte de fé Cristã, ainda mais sabendo que essas Escrituras citadas por São Paulo não tinha nada a ver com Cânon Bíblico.
Observem que São Paulo diz que (TODA) Escritura é inspirada por Deus, por acaso ele citou algum Cânon? Alguma quantidade de livros? Nomes de tais livros? Claro que não; pois o (NT) estava em desenvolvimento ainda e o (AT) não possuía um Cânon e sim uma biblioteca com milhares de livros, eu vou mostrar o que eram Escrituras na época que São Paulo escreveu a carta para Timótio. 
Além do que nós conhecemos como (AT) para os Hebreus isso tudo eram Escrituras:
01 - Apocalipse de Adão.
02 - Apocalipse de Baruc.
03 - Apocalipse de Moisés.
04 - Apocalipse de Sidrac.
05 - As Três Estelas de Seth.
06 - Ascensão de Isaías.
07 - Assunção de Moisés.
08 - Caverna dos Tesouros.
09 - Epístola de Aristéas.
10 - Livro dos Jubileus.
11 - Martírio de Isaías.
12 - Oráculos Sibilinos.
13 - Prece de Manasses.
14 - Primeiro Livro de Adão e Eva.
15 - Primeiro Livro de Enoque.
16 - Primeiro Livro de Esdras.
17 - Quarto Livro dos Macabeus.
18 - Revelação de Esdras.
19 - Salmo 151.
20 - Salmos de Salomão (ou Odes de Salomão).
21 - Segundo Livro de Adão e Eva.
22 - Segundo Livro de Enoque (ou Livro dos Segredos de Enoque).
23 - Segundo Livro de Esdras (ou Quarto Livro de Esdras).
24 - Segundo Tratado do Grande Seth.
25 - Terceiro Livro dos Macabeus.
26 - Testamento de Abraão.
27 - Testamento dos Doze Patriarcas.
28 - Vida de Adão e Eva.

Sem contar estes outros cuja existência sequer saberíamos se não fossem as descobertas do Mar Morto. Pior ainda é que sabemos que muitos outros foram queimados pelos beduínos:

01 - A Nova Jerusalém (5Q15)
02 - A Sedutora (4Q184)
03 - Antologia Messiânica (4Q175)
04 - Bênção de Jacó (4QPBl)
05 - Bênçãos (1QSb)
06 - Cânticos do Sábio (4Q510-4Q511)
07 - Cânticos para o Holocausto do Sábado (4Q400-4Q407/11Q5-11Q6)
08 - Comentários sobre a Lei (4Q159/4Q513-4Q514)
09 - Comentários sobre Habacuc (1QpHab)
10 - Comentários sobre Isaías (4Q161-4Q164)
11 - Comentários sobre Miquéias (1Q14)
12 - Comentários sobre Naum (4Q169)
13 - Comentários sobre Oséias (4Q166-4Q167)
14 - Comentários sobre Salmos (4Q171/4Q173)
15 - Consolações (4Q176)
16 - Eras da Criação (4Q180)
17 - Escritos do Pseudo-Daniel (4QpsDan/4Q246)
18 - Exortação para Busca da Sabedoria (4Q185)
19 - Gênese Apócrifo (1QapGen)
20 - Hinos de Ação de Graças (1QH)
21 - Horóscopos (4Q186/4QMessAr)
22 - Lamentações (4Q179/4Q501)
23 - Maldições de Satanás e seus Partidários (4Q286-4Q287/4Q280-4Q282)
24 - Melquisedec, o Príncipe Celeste (11QMelq)
25 - O Triunfo da Retidão (1Q27)
26 - Oração Litúrgica (1Q34/1Q34bis)
27 - Orações Diárias (4Q503)
28 - Orações para as Festividades (4Q507-4Q509)
29 - Os Iníqüos e os Santos (4Q181)
30 - Os Últimos Dias (4Q174)
31 - Palavras das Luzes Celestes (4Q504)
32 - Palavras de Moisés (1Q22)
33 - Pergaminho de Cobre (3Q15)
34 - Pergaminho do Templo (11QT)
35 - Prece de Nabonidus (4QprNab)
36 - Preceito da Guerra (1QM/4QM)
37 - Preceito de Damasco (CD)
38 - Preceito do Messianismo (1QSa)
39 - Regra da Comunidade (1QS)
40 - Rito de Purificação (4Q512)
41 - Salmos Apócrifos (11QPsa)
42 - Samuel Apócrifo (4Q160)
43 - Testamento de Amran (4QAm)

Essas eram as Escrituras que São Paulo citava, provas disso é que vários desses livros são citados pelos autores do (AT) e pelos Apóstolos no (NT), logicamente esses são os livros que temos conhecimento, pois vários livros foram totalmente perdidos. 
Os protestantes que acreditam ser uma Bíblia de (66) livros as Escrituras Inspiradas, eu vou mostrar o que era o (NT) até o século (IV).
Apocalipse da Virgem - Apocalipse de João o Teólogo - Apocalipse de Paulo - Apocalipse de Pedro - Apocalipse de Tomé - Atos de André - Atos de André e Mateus - Atos de Barnabé - Atos de Filipe - Atos de João - Atos de João o Teólogo - Atos de Paulo - Atos de Paulo e Tecla - Atos de Pedro - Atos de Pedro e André - tos de Pedro e Paulo - Atos de Pedro e os Doze Apóstolos - Atos de Tadeu - Atos de Tomé - Consumação de Tomé - Correspondência entre Paulo e Sêneca - eclaração de José de Arimatéia - Descida de Cristo ao Inferno - Discurso de Domingo - Ditos de Jesus ao rei Abgaro - Ensinamentos de Silvano - Ensinamentos do Apóstolo Tadeu - Ensinamentos dos Apóstolos - Epístola aos Laodicenses - Epístola de Herodes a Pôncio Pilatos - Epístola de Jesus ao rei Abgaro (2 versões) - Epístola de Pedro a Filipe - Epístola de Pôncio Pilatos a Herodes - Epístola de Pôncio Pilatos ao Imperador - Epístola de Tibério a Pôncio Pilatos - Epístola do rei Abgaro a Jesus - Epístola dos Apóstolos - Eugnostos, o Bem-Aventurado -Evangelho Apócrifo de João - Evangelho Apócrifo de Tiago - Evangelho Árabe de Infância - Evangelho Armênio de Infância (fragmentos) - Evangelho da Verdade - Evangelho de Bartolomeu -* Evangelho de Filipe - Evangelho de Marcião - Evangelho de Maria Madalena (ou Evangelho de Maria de Betânia) - Evangelho de Matias (ou Tradições de Matias) - Evangelho de Nicodemos (ou Atos de Pilatos) - Evangelho de Pedro - Evangelho de Tome o Gêmeo (Dídimo) - Evangelho do Pseudo-Mateus - Evangelho do Pseudo-Tomé - Evangelho dos Ebionitas (ou Evangelho dos Doze Apóstolos) - Evangelho dos Egípcios - Evangelho dos Hebreus - Evangelho Secreto de Marcos - Exegese sobre a Alma - Exposições Valentinianas - (Fragmentos Evangélicos Conservados em Papiros) - (Fragmentos Evangélicos de Textos Coptas) - História de José o Carpinteiro - Infância do Salvador - Julgamento de Pôncio Pilatos - Livro de João o Teólogo sobre a Assunção da Virgem Maria - Martírio de André - Martírio de Bartolomeu - Martírio de Mateus - Morte de Pôncio Pilatos - Natividade de Maria - O Pensamento de Norea - O Testemunho da Verdade - O Trovão, Mente Perfeita - Passagem da Bem-Aventurada Virgem Maria - "Pistris Sophia" (fragmentos) - Prece de Ação de Graças - Prece do Apóstolo Paulo - Primeiro Apocalipse de Tiago - Proto-Evangelho de Tiago - Retrato de Jesus - Retrato do Salvador - Revelação de Estevão - Revelação de Paulo - Revelação de Pedro - Sabedoria de Jesus Cristo - Segundo Apocalipse de Tiago - Sentença de Pôncio Pilatos contra Jesus - Sobre a Origem do Mundo - Testemunho sobre o Oitavo e o Nono - Tratado sobre a Ressurreição - Vingança do Salvador - Visão de Paulo.
Fontes: (Decreto de Gelásio).
O que seria dos protestantes se não fossem os bispos da Igreja Católica para definir um Cânon Bíblico, fico aqui imaginando como caberia toda essa quantidade de livros debaixo dos braços protestantes! Até por que não teria lógica São Paulo citar como inspirados livros que nem existiam na época como é o caso dos (4) Evangelhos, sendo assim, ao citar a palavra (TODO) São Paulo não estava diferenciando e muito menos separando tais livros como canônicos e apócrifos, pois  se fosse o caso São Paulo diria (Algumas Escrituras são Inspiradas), além de citar nome por nome de cada Escritura que seria inspirada.   
Bem, para os protestantes que ficam se gabando de que o seu (AT) foi feito pelos Judeus (chamam de tanach)no qual os protestantes acreditam serem os livros inspirados do (AT) por Deus, esse Cânon só foi definido no inicio do século (II) eu uma espécie de concilio chamado (sínodo de Jâmnia) realizado pelos mesmos fariseus que condenaram Jesus Cristo a morte, e mesmo assim esse conjunto de livros chamado (tanach)nunca foi a única fonte de fé Judaica, para retirar qualquer dúvida é só procurar (biblioteca judaica), lá qualquer protestante poderá observar que o (tanach)é só uma das fontes de fé Judaicas. Nem os Judeus que condenaram Jesus Cristo supostamente por contraria as Escrituras eram adeptos da SOLA SCRIPTURA
Fontes: (Mishná Judaico)
Na época o único lugar no mundo que possuía algum tipo de Aânon em cima das Escrituras Hebraicas, era a biblioteca de Alexandria, que por sinal esse Cânon foi rejeitado pelos protestantes, mas era usado pelos Apóstolos e pelos Essênios onde João Batista se formou.     
Bem, voltando ao assunto, podemos concluir que as Escrituras inspiradas por Deus, segundo os hebreus e os primeiros Cristãos eram milhares de Escrituras, só não eram divididas entre canônicas e apócrifas, mas todas elas eram grandes fontes de fé, porém não era a única fonte de fé que existiam na época, pois os Profetas e os Apóstolos também usavam a tradição oral junto das revelações. 
Agora eu vou provar que os apóstolos além das Escrituras, ensinavam a seguir a tradição oral e as revelações Divinas ao magistério da Igreja. 
  • Tradição oral.
  • Revelação ao magistério da igreja.
Tradição oral:
A tradição oral nada mais é do que a transmissão dos ensinamentos Divinos que não foram registrados em Escrituras, assim nós podemos observar esse ensinamento na carta de São Judas onde ele cita o conto da disputa do Anjo e do demônio pelo corpo de Moises, foi uma tradição oral milenar. Agora eu vou mostrar que os Apóstolos também ensinaram a guarda todos os ensinamentos escritos e transmitidos oralmente.
“Assim, pois, irmãos, estai firmes e conservai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa. (II Tessalonicenses capítulo 2 verso 15, Bíblia versão João Ferreira de Almeida)
Esse pequeno versículo acabaria com qualquer heresia protestante sobre a desgraça da SOLA SCRIPTRA, São Paulo ordena que os Cristãos guardem o que foi escrito e o que transmitido oralmente. Podemos observar isso na carta de São Paulo a Timótio:
O que de mim ouviste em presença de muitas testemunhas, confia-o a homens fiéis que, por sua vez, sejam capazes de instruir a outros. (II Timótio capítulo 2 verso 2, Bíblia versão Ave Maria)
Por acaso São Paulo mandou Timótio registrar alguma coisa? Lógico que não; ele apenas manda transmitir o que ele próprio ouviu, se ele fosse adepto da SOLA SCRIPTURA hoje teríamos na Bíblia um livro Escrito por Timóito. Meu Deus! Será que Timótio não cumpriu a sua missão de transmitir o que ele ouviu?      
Revelações futuras ao magistério da Igreja:
As revelações futuras foi uma promessa do Nosso Senhor Jesus Cristo:
Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis suportar agora. Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão. (João capítulo 16 versos 12-13, Bíblia versão Ave Maria)
Bem, o pastor que prega o tal silencio de Deus com a humanidade depois da morte de São João, trabalha para satanás, nunca Jesus Cristo afirmou tal heresia, muito pelo contrario, Jesus Cristo afirmou que estaria conosco todos os dias e que o Espírito Santo iria continuar anunciando revelações futuras.
Colocarei uma situação clássica de uma revelação futura na era Apostólica.
Quando foi que Jesus Cristo aboliu a circuncisão?
“Eis que eu, Paulo, vos declaro: se vos circuncidardes, de nada vos servirá Cristo. (Gálatas capítulo 5 verso 2, Bíblia versão Ave Maria)
Não existe nada nos Evangelhos sobre Jesus Cristo abolir ou ir contra a circuncisão, tanto que ele mesmo era circuncidado, mas São Paulo pregou a abolição da circuncisão, fica a pergunta; com que autoridade São Paulo fez isso? A resposta é simples:
Graças ao magistério da Igreja a quem foi revelada.
Outro exemplo clássico:
Abolição do calendário festivo Judaico e dos seus hábitos alimentares.
“Ninguém, pois, vos critique por causa de comida ou bebida, ou espécies de festas ou de luas novas ou de sábados.”(Colossences capítulo 2 verso 16, Bíblia versão Ave Maria)
Ao ler os Evangelhos principalmente o de São João, vocês observarão que Jesus Cristo participava de todas as festas do calendário Judaico, fica a pergunta; qual autoridade São Paulo recebeu para abolir tais festas e costumes? Bem, Não existiria outra autoridade a não ser a revelação segundo o magistério da Igreja.
Por isso São Paulo afirma que a coluna que sustenta a verdade é a Igreja e não as Escrituras ou a Bíblia no qual ele nem tinha conhecimento que existiria um dia.
“Todavia, se eu tardar, quero que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é a Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade. (I Timótio capítulo 3 verso 15, Bíblia versão Ave Maria
Ele afirma também que foi através da Igreja que principados e potestades puderam conhecer a sabedoria Divina, infelizmente ele não citou as Escrituras como autoridade máxima em questões doutrinaria, pelo contrario, ele cita a autoridade da Igreja.
“Assim, de ora em diante, as dominações e as potestades celestes podem conhecer, pela Igreja, a infinita diversidade da sabedoria divina,” (Efésios capítulo 3 verso 10, Bíblia versão Ave Maria)
Depois de todas essas provas Bíblicas de que jamais a SOLA SCRIPTURA foi usada como doutrina de fé entre Profetas e Apóstolos, ainda virá protestante com a mesma pergunta imbecil. (Onde está na Bíblia?)
Agora eu vou ensinar aos protestantes o real significado de (SOLA SCRIPTURA), pois nem eles sabem o que isso significa.
Acreditar somente no que está escrito não pode existir:
  • Tradições que não esteja escrita em um livro anterior ao posterior.
  • Livros onde não se sabe exatamente quem foram seus autores.
  • Se tratando da Bíblia que é um conjunto de livros, algum autor tem que relatar em um de seus livros a total quantidade desse Cânon, pois Escrituras existem milhares.
  • Não podem existir personagens ocultos como é o caso do Discípulo amado, pois só sabemos que se trata de São João por fontes extras Bíblicas.
  • Jamais poderia existir um ensinamento que contrariasse outro, como foi o caso de Jesus Cristo trabalhar no sábado e São Paulo abolir a circuncisão.
  • Em nenhum momento algum desses livros poderia afirmar o dever de ser guardar tudo o que foi escrito e também o que foi transmitido oralmente.
  • Tudo sobre esse livro teria que ser gerado apenas em torno do que estaria escrito nele próprio, como os autores dos evangelhos, pois em nenhum deles há algum registro de quem seria seus autores.
Após ter ensinado aos protestantes o real significado de (SOLA SCRIPTURA), irei mostrar que esses mesmo protestantes são obrigados a engolir a tradição Católica para acreditarem em sua (SOLA SCRIPTURA).
Peço ao leitor que observem esses versículos Bíblicos tão usados pelos pastores, com esses versículos eles defendem o circo teatral pentecostal.   
Tendo Jesus ressuscitado de manhã, no primeiro dia da semana apareceu primeiramente a Maria de Magdala, de quem tinha expulsado sete demônios. Foi ela noticiá-lo aos que estiveram com ele, os quais estavam aflitos e chorosos. Quando souberam que Jesus vivia e que ela o tinha visto, não quiseram acreditar. Mais tarde, ele apareceu sob outra forma a dois entre eles que iam para o campo. Eles foram anunciá-lo aos demais. Mas estes tampouco acreditaram. Por fim apareceu aos Onze, quando estavam sentados à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, por não acreditarem nos que o tinham visto ressuscitado. E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas, manusearão serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados. Depois que o Senhor Jesus lhes falou, foi levado ao céu e está sentado à direita de Deus.Os discípulos partiram e pregaram por toda parte. O Senhor cooperava com eles e confirmava a sua palavra com os milagres que a acompanhavam. (Marcos capítulo 16 verso do 9 ao 20, Bíblia versão Ave Maria   
Com esses versículos eles justificam as suas curas milagrosas e exorcismos satânicos, porém esses versículos é apenas uma tradição da Igreja Católica, não há menção deles nos manuscrito originais de São Marcos, pois o capitulo (16) termina no versículo (8) e não no versículo (20)
A prova disso está no (Codex Sinaiticos):

Bem, ates de pregar a SOLA SCRIPTURA nossos amigos protestantes tem que engolir primeiro a tradição Católica, o mesmo acontece com a historinha da mulher adúltera em João capítulo (8), não existe essa historinha nos manuscritos originais é só mais uma tradição da Igreja Católica.
Assim eu termino essa matéria sobre (A Morte da Sola Scriptura), volto a repetir, ninguém está questionando a inspiração das Escrituras e muito menos a sua utilidade, apenas que ser (Útil) nada tem a ver com ser único, colocamos todos os seus valores em seu devido lugar.
Autor: Cris Macabeus.
Referencias bibliográficas:
Bíblia editora Ave Maria versão dos Monges de Maredsous (Bélgica) e pelo centro Bíblico Católico.
Bíblia versão João Ferreira de Almeida.
Decreto de Gelásio.  
Mischá Judaico.
Codec Sinaiticus.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

PROTESTANTES EM DEFESA DE MARIA, MÃE DE DEUS, SEMPRE VIRGEM

As citações abaixo, feitas por Lutero e Calvino, reais fundadores do Protestantismo, e outros teólogos sérios, denotam o verdadeiro respeito, carinho e amor que todo cristão deve nutrir pela Mãe de Jesus:

“Quem são todas as mulheres, servos, senhores, príncipes, reis, monarcas da Terra comparados com a Virgem Maria que, nascida de descendência real (descendente do rei Davi) é, além disso, Mãe de Deus, a mulher mais sublime da Terra? Ela é, na cristandade inteira, o mais nobre tesouro depois de Cristo, a quem nunca poderemos exaltar bastante (nunca poderemos exaltar o suficiente), a mais nobre imperatriz e rainha, exaltada e bendita acima de toda a nobreza, com sabedoria e santidade.”

(Martinho Lutero, “Comentário do Magnificat”, cf. escritora evangélica M. Basilea Schlink, revista “Jesus vive e é o Senhor”).


“Por justiça teria sido necessário encomendar-lhe [para Maria] um carro de ouro e conduzi-la com quatro mil cavalos, tocando a trombeta diante da carruagem, anunciando: ‘Aqui viaja a mulher bendita entre todas as mulheres, a soberana de todo o gênero humano‘. Mas tudo isso foi silenciado; a pobre jovenzinha segue a pé, por um caminho tão longo e, apesar disso, é de fato a Mãe de Deus. Por isso não nos deveríamos admirar, se todos os montes tivessem pulado e dançado de alegria.”

(idem, cf. escritora evangélica M. Basilea Schlink, revista “Pergunte e Responderemos” nº 429).

“Ser Mãe de Deus é uma prerrogativa tão alta, coisa tão imensa, que supera todo e qualquer intelecto. Daí lhe advém toda a honra e a alegria e isso faz com que ela seja uma única pessoa em todo o mundo, superior a quantas existiam e que não tem igual na excelência de ter com o Pai Celeste um filhinho comum. Nestas palavras, portanto, está contida toda a honra de Maria. Ninguém poderia pregar em seu louvor coisas mais magníficas, mesmo que possuísse tantas línguas quantas são na terra as flores e folhas nos campos, nos céus as estrelas e no mar os grãos de areia.”

(idem, cf. escritora evangélica M. Basilea Schlink, revista “Jesus vive e é o Senhor”)


“Peçamos a Deus que nos faça compreender bem as palavras do Magnificat… Oxalá Cristo nos conceda esta graça por intercessão de sua Santa Mãe! Amém.

(Martinho Lutero, “Comentário do Magnificat”).

“O Filho de Deus fez-se homem, de modo a ser concebido do Espírito Santo sem o auxílio de varão e a nascer de Maria pura, santa e sempre virgem.

(Martinho Lutero, “Artigos da Doutrina Cristã”)


“Maria é digna de suprema honra na maior medida.”

“Um só Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, nascido da Virgem Maria.”

(”Apologia da Confissão de Fé de Augsburg“, art. IX).


“Não podemos reconhecer as bênçãos que nos trouxe Jesus, sem reconhecer ao mesmo tempo quão imensamente Deus honrou e enriqueceu Maria, ao escolhê-la para Mãe de Deus.”

(João Calvino, Comm. Sur l’Harm. Evang.,20)


“Firmemente creio, segundo as palavras do Evangelho, que Maria, como virgem pura, nos gerou o Filho de Deus e que, tanto no parto quanto após o parto, permaneceu virgem pura e íntegra.”

(Zwinglio, em “Corpus Reformatorum”)


“Creio que [Jesus] foi feito homem, unindo a natureza humana à divina em uma só pessoa; sendo concebido pela obra singular do Espírito Santo, nascido da abençoada Virgem Maria que, tanto antes como depois de dá-lo à luz, continuou virgem pura e imaculada.”

(John Wesley, fundadador da Igreja Metodista, em carta dirigida a um católico em 18.07.1749)


“Ao ler estas palavras de Martinho Lutero [em "Comentário do Magnificat"], que até o fim de sua vida honrava a mãe de Jesus, que santificava as festas de Maria e diariamente cantava o Magnificat, se percebe quão longe nós geralmente nos distanciamos da correta atitude para com ela, como Martinho Lutero nos ensina, baseando-se na Sagrada Escritura. Quão profundamente todos nós, evangélicos, deixamo-nos envolver por uma mentalidade racionalista, apesar de que em nossos escritos confessionais se lêem sentenças como esta: ‘Maria é digna de ser honrada e exaltada no mais alto grau‘.

O racionalismo ignorou por completo o mistério da santidade. O que é santo, é bem diferente do resto; diante do que é santo, só nos podemos quedar em admiração, adorar e prostrar-nos no pó. O que é santo, não é possível compreendê-lo. Diante da exortação, de Martinho Lutero, de que Maria nunca pode ser suficientemente honrada na cristandade, como a mulher suprema, como a jóia mais preciosa depois de Cristo, e sou obrigada a me confessar adepta daqueles que durante muitos anos de sua vida não seguiram esta admoestação de exaltá-la e assim também não cumpriram a exortação da Sagrada Escritura segundo a qual as gerações considerariam Maria bem-aventurada (Lucas 1,48).

Eu não entrei na fila destas gerações. É verdade que também li na Sagrada Escritura como Isabel, mulher agraciada por Deus, falando pelo Espírito Santo e denominando Maria ‘a mãe do meu Senhor’, lhe prestou a maior homenagem, ao lhe dizer como prima mais idosa: ‘Donde me vem a honra de tu entrares em minha casa?!’ Eu, de fato, poderia ter aprendido o procedimento correto com Isabel. Mas eu não prestei homenagem a Maria com pensamento algum, com nenhum sentimento do coração, com palavra alguma, nem com algum canto. E muito menos eu a louvava sem fim, deixando de seguir a orientação de Lutero, quando escreve que jamais chegaríamos a exaltá-la o suficiente.

Minha intenção, ao escrever este opúsculo sobre o caminho de Maria, segundo o que diz dela a Sagrada Escritura, foi conscientemente reparar esta omissão pela qual me tornei culpada para com o testemunho da Palavra de Deus. Nas últimas décadas o Senhor me concedeu a graça de aprender a amar e honrar cada vez mais a Maria, a mãe de Jesus. E isto, à medida que, pela Sagrada Escritura, me ia aprofundando no conhecimento de sua vida e dos seus caminhos. Minha sincera intenção, ao escrever este livro, é fazer o que posso para ajudar, a fim de que entre nós, os evangélicos, a mãe de nosso Senhor seja novamente amada e honrada, como lhe compete, segundo as palavras da Sagrada Escritura e conforme nos recomendou Martinho Lutero, nosso reformador.

Com gratidão gostaria de confessar aqui quanto o testemunho de sua obediência, de sua entrega total de disponibilidade para andar todos os seus penosos caminhos, me foram uma bênção. Pois ela viveu e andou o caminho da humilhação, numa atitude que - no dizer de Lutero, quando escreve a introdução ao Magnificat - nos pode servir de exemplo: ‘A delicada mãe de Cristo sabe ensinar melhor do que ninguém - pelo exemplo de sua prática - como devemos conhecer, louvar e amar a Deus…’

Quanto amor nós, os evangélicos, dedicamos aos apóstolos Paulo e Pedro! Muitas vezes até encontramo-nos num relacionamento individual e espiritual com eles. Nós os honramos e lhe agradecemos por terem andado este caminho de discípulos de Cristo. Agradecemos ao apóstolo Paulo, porque sabemos que, sem ele, a mensagem de Jesus não teria chegado até nós, os gentios. Exaltamos, cheios de gratidão, os mártires de nossa Igreja, cujo sangue foi semente da qual a Igreja tira vida. E nos esquecemos muitas vezes de agradecer a Maria, a mãe de nosso Senhor. Não está ela inserida na ‘nuvem de testemunhas’ que nos circundam (cf. Hebreus 12,1) e cujo testemunho nos deve fortalecer para a luta que temos a sustentar?

Se honramos apóstolos e arcanjos e deles esperamos que sejam nossos guias no caminho, usando seus nomes para denominar comunidades e igrejas nossas, então, como é que poderíamos excluir Maria, que está ligada a Jesus como a primeira e mais íntima e que andou com Ele o caminho da cruz?

A nossa Igreja Evangélica deixou de lhe prestar honra e louvor, receando com isto reduzir a honra devida a Jesus. Mas o que acontece é o seguinte: toda honra autêntica dirigida aos discípulos de Jesus e também à Sua mãe aumenta a honra do Senhor. Pois foi Ele, só Ele, que os elegeu, os cobriu com Sua graça e fez deles Seu vaso de eleição. Por sua fé, seu amor e sua dedicação para com Deus, é Deus colocado no centro das atenções e é glorificado.

É intenção nossa - como Irmandade de Maria - contribuir, em obediência à Sagrada Escritura, para que nosso Senhor Jesus não seja entristecido por um comportamento nosso destituído de reverência para com Sua mãe ou até de desprezo. Pois ela é Sua mãe que O deu à luz e O criou e educou e a cujo respeito falou o Espírito Santo, por intermédio de Isabel: ‘Bem-aventurada a que creu!’

Jesus espera de nós que a honremos e amemos. É isto que nos é proposto pela Palavra de Deus e é, portanto, Sua vontade. E somente os que guardam Sua palavra, são os que amam a Jesus de verdade (João 14,23).”

(M. Basilea Schlink, escritora evangélica que escreveu, em 1960, o livro “Maria - o Caminho da Mãe do Senhor” e fundadora da Irmandade Evangélica de Maria, em Darmstadt, Alemanha; fonte: revista “Pergunte e Responderemos”, nº 429).

“Em Lourdes, em Fátima e em outros santuários marianos, a crítica imparcial se encontra diante de fatos sobrenaturais, que tem relação direta com a Virgem Maria, seja mediante as aparições, seja por causa das graças milagrosas solicitadas pela sua intercessão. Estes fatos são tais que desafiam toda a explicação natural.

Sabemos ou deveríamos saber que as curas de Lourdes e Fátima são examinadas com elevado rigor científico por médicos católicos e não-católicos. Conhecemos a praxe da Igreja Católica, que deixa transcorrer vários anos antes de declarar alguma cura milagrosa. Até hoje, 1200 curas ocorridas em Lourdes foram pelos médicos consideradas cientificamente inexplicáveis. Todavia a Igreja Católica só declarou milagrosas 44 delas. Nos últimos 30 anos, 11000 médicos passaram por Lourdes. Todos os médicos, qualquer que seja a sua religião ou posição científica, tem livre acesso ao “Bureau des Constatations Medicales”. Por conseguinte, uma cura milagrosa é cercada das maiores garantias possíveis.

Qual é, pois, o sentido profundo destes milagres no plano de Deus? Bem parece que Deus quer dar uma resposta irrefutável à incredulidade dos nossos dias. Como poderá um incrédulo continuar a viver de boa fé na sua incredulidade diante de tais fatos? E também nós, cristãos-evangélicos, podemos ainda, em virtude de preconceitos, passar ao lado destes fatos sem nos aplicarmos a um atento exame?

Uma tal atitude não implicaria grave responsabilidade para nós? Por que um cristão evangélico pode ter o direito de ignorar tais realidades pelo fato de se apresentarem na Igreja Católica e não na sua comunidade religiosa? Tais fatos não deveriam, ao contrário, levar-nos a restaurar a figura da Mãe de Deus na Igreja Evangélica?

Somente Deus pode permitir que Maria se dirija ao mundo, através de aparições. Não nos arriscamos talvez a cometer um erro fatal, fechando os olhos diante de tais realidades e não lhes dando atenção alguma? Cristãos Evangélicos da Alemanha, deveremos talvez continuar a opor-lhes recusa e indiferença? Continuaremos a nos comportar de modo que o inimigo de Deus nos mantenha em atitude de intencional cegueira?

Não deveremos talvez abrir o nosso coração a esta luz que Deus faz brilhar para a nossa salvação? Tal problema evidentemente merece exame, não deve ser afastado de antemão, por preconceito, pelo único motivo de que tais curas são apresentadas pela Igreja Católica. Uma tal atitude acarretaria grave dano para nós mesmos e para o mundo inteiro. Grande responsabilidade nos toca. Temos o direito de examinar tais fatos. Não nos é possível passar ao largo e encampar tudo no silêncio. Hoje, em alguns países, está em causa a existência mesmo do Cristianismo. Seria o cúmulo da tolice ignorarmos a voz de Deus que fala ao mundo, pela mediação de Maria, e dar-lhe as costas, unicamente, porque Ele faz ouvir sua voz através da Igreja Católica. Como quer que seja, não podemos calar por muito tempo sobre tais realidades. Temos que examiná-las, sem preconceito, pois é iminente uma catástrofe.

Poderia acontecer que, rejeitando ou ignorando a mensagem que Deus nos faz chegar através de Maria, estejamos recusando a última graça que ele nos oferece para a nossa salvação. É, por isso, um dever muito grave para todos os chefes da Igreja luterana e para outras comunidades cristãs examinar tais fatos e tomar uma posição objetiva. Este dever impõe-se também pelo fato de que a Mãe de Deus não foi esquecida somente depois da Guerra dos 30 anos e na época dos livres pensadores da metade do século XVIII.

Sufocando no coração dos evangélicos o culto da Virgem, destruíram os sentimentos mais delicados da piedade cristã. No seu Magnificat, Maria declara que todas as gerações a proclamarão bem-aventurada até o fim dos tempos. Todos nós verificamos que esta profecia se cumpre na Igreja Católica e, nestes tempos dolorosos, com intensidade sem precedentes. Na Igreja Evangélica, tal profecia caiu em tão grande esquecimento que dificilmente se encontra algum vestígio da mesma. Ainda uma vez estas reflexões nos impõe o dever de examinar os fatos acima citados e de tirar dos mesmos todas as conclusões pertinentes.”

(Manifesto de Dresden - documento redigido por vários teólogos luteranos e
publicado pela revista “Spiritus Domini” n.5, Maio/1982)

Por fim, gostaria de observar àqueles que negam o título de “Mãe de Deus” a Maria, que tanto Lutero quanto Calvino (além da Igreja Católica e da Igreja Ortodoxa, é claro) admitiam e professavam essa verdade de fé, como podemos ver
nas citações acima.

Copyright (C) 1998, por Carlos Martins Nabeto
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As citações foram retiradas do site da Banda Rosa Mystica e da revista “Pergunte
e Responderemos”