Postagem em destaque

Maria,mãe de Deus!!

Maria mãe de Deus. "A Virgem Maria não é a Mãe de Deus, dizem os protestantes. Ela é a mãe de Jesus Cristo". Tal afirmação ...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Protestantismo e Apostasia um casamento sem divórcio


enciclopédia “International Standard Bible” e a “Pequena Enciclopédia Bíblica” de Boyer corroboram no seguinte sobre a temática:
 Apostasia: (η αποστασια, he apostasía, “um desvio de”): ou seja, uma queda, uma retirada, uma deserção. Não encontrado nas versões da Bíblia em Inglês, mas utilizado duas vezes no Novo Testamento, no grego original, para exprimir o abandono da fé. Paulo foi falsamente acusado de ensinar os judeus uma apostasia contra Moisés (Atos 21:21), ele previu a grande apostasia do cristianismo, anunciada por Jesus (Mateus 24:10-12), o que precederia o “dia do Senhor” (2 Tessalonicenses 2:2) . Apostasia, não no nome, mas na verdade, possui uma reprovarão mordaz na epístola de Judas, por exemplo, a apostasia dos anjos (Judas 1:6). Anunciada, com advertências, como certeza de que abundam nos últimos dias (1 Timóteo 4:1-3; 2 Tessalonicenses 2: 3; 2 Pedro 3:17). Causas da: perseguição (Mateus 24:9, 10); falsos professores (Mateus 24:11); tentação (Lucas 8:13); secularismo mundano (2Timóteo 4:4); defeituoso conhecimento de Cristo (1 João 2:19); colapso moral (Hebreus 6:4-6); abandono da adoração e vida espiritual (Hebreus 10:25-31); incredulidade (Hebreus 3:12). Exemplos Bíblicos: Saul (1 Samuel 15:11); Amazias (2Crônicas 25:14, 27); muitos discípulos (João 6:66); Himeneus e Alexandre (1 Timóteo 1:19, 1Timóteo 1:20); Demas (2 Timóteo 4:10). Para mais ver ilustrações nesse caso Deuteronômio 13: 13; Zacarias 1 :4-6; Gálatas 5: 4; 2 Pedro 2: 20, 21.
No grego clássico, Apostasia significava revolta de um comandante militar. Na Igreja Católica Romana, denota abandono das ordens religiosas; renúncia da autoridade eclesiástica; defecção da fé… Um apóstata da defecção da fé pode ser intelectual, como no caso de Ernst Haeckel, que, devido à sua filosofia materialista, publica e formalmente renunciou o Cristianismo e a Igreja, ou ele pode ser moral e espiritual, como aconteceu com Judas, que, pela imunda ganância traiu seu Senhor.
“…para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito…” 1 Coríntios 4:6
“O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas.” (Filipenses 3.19)
2017: 500 anos da Reforma Protestante. Mas o que muda a história de uma pessoa ou de uma nação é a Bíblia, a Palavra de Deus. Nunca será um movimento!
Em 2017, luteranos e católicos vão celebrar juntos os quinhentos anos da Reforma Protestante e recordar com alegria os cinquenta anos de diálogo ecumênico oficial conduzido a nível mundial, na esteira do Concílio Vaticano II. Nos últimos ciquenta anos, o diálogo ecumênico realizou grandes esforços buscando relacionar a teologia dos reformadores às decisões do Concílio de Trento e do Vaticano II, avaliando se as respectivas posições se excluem ou se completam mutuamente.
Já se passaram 500 anos desde que Martinho Lutero afixou suas 95 Teses na porta da igreja do castelo de Wittenberg. Apesar de historicamente não confirmado, foi um acontecimento que mudou o mundo – e um grande jubileu, que em 2017 será devidamente comemorado não só nas cidades de Lutero Wittenberg e Eisleben. Martinho Lutero, monge, professor e reformador, é a principal figura de toda uma década: a Alemanha celebra um dos seus filhos mais ilustres. A Comissão Internacional de Diálogo Luterano-católica pela Unidade, já há alguns anos organizou uma programação com vistas a uma possível declaração comum por ocasião do ano da comemoração da Reforma, em 2017.
O Catequista
Os principais líderes da Reforma Protestante veneravam a Virgem Maria, professavam a fé em sua virgindade perpétua e chamavam-na de “Mãe de Deus.”
É isso que constatou Marty, personagem evangélico fictício. O que vem a seguir é um conto, mas o conteúdo das declarações dos “Reformadores” é 100% real!
O jovem Marty está preparado para realizar a sua primeira viagem pelo tempo (na verdade, é a segunda viagem, mas ele não lembra de nada, vocês sabem…). Sua missão é encontrar os Pais da Reforma e, usando a tecnologia atual, registrar suas pregações ungidas em áudio e vídeo. Esse material será precioso para inspirar as novas gerações de protestantes!
E lá vai ele… Direto pro olho do furação de onde explodiu a Reforma!
GO VARÃO! GO, GO, GO!
1
Marty chega em 1522 em Eisenach, período em que o perseguido Lutero estava exilado no Castelo de Wartburg. Que emocionante! O viajante do futuro avista o seu herói, lá está ele, em pleno sermão! Ofegante, o jovem liga a câmera e começa a ouvir as palavras iluminadas do Pai da Reforma:
“A veneração de Maria está inscrita no mais profundo do coração humano.”
(Martinho Lutero, Sermão em 1º de setembro de 1522)
WHAT?! Veneração de Maria?! Isso só pode ser um dos últimos resquícios do catolicismo paganizado que ainda restaram no coração do ex-monge, pensava Marty. Ele resolveu avançar um pouco no tempo, afinal, com o passar dos anos, Lutero certamente amadureceria seus pensamentos. E, passados quinze anos, lá está o grande homem, despejando toda a sua imensa sabedoria sobre o povo:
“Maria é a mulher mais elevada e a pedra preciosa mais nobre no Cristianismo depois de Cristo… Ela é a nobreza, a sabedoria e a santidade personificadas. Nós não poderemos jamais honrá-la o bastante. Contudo, a honra e os louvores devem ser dados de tal forma que não ferem a Cristo nem às Escrituras.”
(Martinho Lutero, Sermão na Festa da Visitação, 1537)
Mais uma decepção para o jovem peregrino do tempo… Vejamos se na próxima experiência desta missão a situação melhora. Em 1539, Marty chega à cidade de Wittemberg, na Alemanha, e se dirige à casa onde vive Martinho Lutero. Chegando lá, encontra o homem com a pena na mão, concentrado em seus escritos. Depois de se apresentar, o viajante do futuro diz:
– Se não for excesso de curiosidade da minha parte, eu teria muito prazer em ler o que o senhor está escrevendo!
– Fique à vontade – responde Lutero, lhe estendendo o papel.
Com as mãos trêmulas devido à emoção, Marty lê em voz alta:
“Deus não recebeu sua divindade de Maria; todavia, não segue que seja consequentemente errado afirmar que Deus foi carregado por Maria, que Deus é filho de Maria, e que Maria é a Mãe de Deus. Ela é a Mãe verdadeira de Deus, a portadora de Deus. Maria amamentou o próprio Deus; ele foi embalado para dormir por ela, foi alimentado por ela, etc. Para o Deus e para o Homem, uma só pessoa, um só filho, um só Jesus, e não dois Cristos. Assim como o seu filho não são dois filhos… Mesmo que tenha duas naturezas.”
(Martinho Lutero, “Nos Conselhos e na Igreja”)
3
Atônito, Marty deixa o papel cair no chão, sai correndo feito um doido e entra no Delorean. “Isso só pode ter efeito dos calmantes que tomei antes da viagem”, considera. Resolve então seguir uns anos adiante, para conhecer Calvino. Nas ruas de Genebra, vê um cidadão vendendo uma publicação de Calvino. Marty compra na hora, afinal, será fantástico ter uma obra autografada pelo Pai do calvinismo!
Folheando aquelas páginas, Marty, de repente, toma um grande susto ao ler:
“Não podemos reconhecer as bênçãos que nos trouxe Jesus, sem reconhecer ao mesmo tempo quão imensamente Deus honrou e enriqueceu Maria, ao escolhê-la para Mãe de Deus.”
(João Calvino,” Comm. Sur l‟Harm. Evang.”,20)
Pesquisando na biblioteca de Genebra, Marty descobre que Zwinglio, principal líder da Reforma Protestante na Suíça, segue nesta mesma linha de fé:
“Estimo grandemente a Mãe de Deus, a virgem Maria perpetuamente casta e imaculada.”
(Corpus Reformatorum: Zwingli Opera 2,189).
Qual não foi o assombro de Marty ao saber que Zwinglio concordava que “Nossa Senhora” não teve outros filhos além de Jesus, e que Lutero e Calvino afirmavam o mesmo.
“Cristo era o único filho de Maria. Das entranhas de Maria, nenhuma criança além dEle.”
(Martinho Lutero, “Sermões sobre João” 1-4, 1534-39)
“Firmemente creio, segundo as palavras do Evangelho, que Maria, como virgem pura, nos gerou o Filho de Deus e que, tanto no parto quanto após o parto, permaneceu virgem pura e íntegra.”
(Calvino, “Corpus Reformatorum”)
Aquilo já era demais! Marty, completamente desconcertado, interrompe a missão e segue de volta para o futuro. Chegando em nosso tempo, ele redige o relatório detalhado de sua experiência, para posterior encaminhamento ao cientista-pastor que chefia o projeto. Na conclusão do documento, pontua:
  • A negação aos dogmas marianos não está na base da Reforma Protestante;
    Lutero, Calvino e Zwinglio veneravam Maria;
    Lutero, Calvino e Zwinglio aceitavam que Maria é “Mãe de Deus”;
    Os três reformadores negavam veementemente que Maria tenha tido outros filhos além de Jesus.
Terminando de ler o relatório e de ver as imagens captadas no passado, o cientista-pastor fica alguns minutos em silêncio. Após alguma reflexão, coloca uns óculos escuros, pega um estranho cilindro e dispara um flash em direção a Marty…
Marty não teve nervos para se dedicar mais um pouco à sua missão, senão, teria descoberto que Lutero acreditava que Maria foi criada por Deus sem pecado original, e, detalhe: naquela época, a doutrina da Imaculada Conceição ainda nem era dogma da Igreja Católica! Seguindo a sua doutrina da “Sola Scriptura”, Lutero achava que essa crença não deveria ser obrigatória para todos os crentes, já que não constava de modo explícito na Bíblia. Mas afirmava com convicção:
“É cheia de graça, proclamada para ser inteiramente sem pecado, algo tremendamente grande. Para que fosse cheia pela graça de Deus com tudo de bom e para fazê-la vitoriosa sobre o diabo.”
(Martinho Lutero, Livro Pessoal de Oração, 1522)
Outro ponto espinhoso no diálogo entre católicos e protestantes é a intercessão dos santos que estão no Céu. Poucos protestantes sabem que Lutero, em 1522, declarou que podemos receber as graças de Deus por meio de Maria:
“Peçamos a Deus que nos faça compreender bem as palavras do Magnificat… Oxalá Cristo nos conceda esta graça por intercessão de sua Santa Mãe! Amém.”
(Martinho Lutero, “Comentário do Magnificat”)
NOTA: Lutero, Calvino e Zwinglio pisaram feio na bola ao não negarem a veneração a Maria e na verdade, eles não só pisaram, como jogaram a bola no colo do capeta! Não podemos negar a importância do pontapé inicial desses “Reformadores” Lutero, Calvino ou Zwinglio, eles foram bons em desprezar o Papa, arrancar a Bíblia das mãos do Magistério da Igreja Católica Romana e dar ao povo para ler e interpretar, mas no restante, erraram quando ainda continuaram a venerar Maria e combater os seus inimigos a ferro e fogo como faziam os católicos através da Inquisição.
E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua fornicação; E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra. Apocalipse 17:4-5

Clique na imagem para uma melhor nitidez.
Lutero, Calvino e Ulrico Zwinglio: devotos da Virgem Maria! Os 'reformadores' protestantes e a Imaculada Conceição de Maria.
Lutero, Calvino e Ulrico Zwinglio: devotos da Virgem Maria! Os ‘reformadores’ protestantes e a Imaculada Conceição de Maria.
INTRODUÇÃO
Max Thurian (1921-1996) foi um teólogo e autor calvinista, superior da comunidade de Taizé, uma comunidade monástica ecumênica na França. Durante o Concílio Vaticano II, ele foi convidado pelo Papa Paulo VI para participar deste concílio. Em 12 de Maio, 1988, Thurian tornou-se um católico romano e foi ordenado sacerdote.
Seu livro, (quando ainda era calvinista) “Maria: Mãe de todos os cristãos” (Herder, 1963) foi escrito como um estudo ecumênico mariano, principalmente uma exegese bíblica das passagens do Antigo e Novo Testamento sobre Maria com os títulos dos capítulos, tais como “Filha de Sião”, “Cheia de graça”, “Pobre Virgem”, “Habitação de Deus”, “Serva na Fé”, “Mãe do Senhor”, etc. O proeminente erudito católico em Sagrada Escritura Pe. Raymond Brown chamou o livro de Thurian na época de “não só a melhor avaliação protestante da questão mariológica, mas muito melhor do que muitos estudos católicos.” (ver Brown, o Evangelho Segundo o João[1969], página 107)
As citações dos reformadores protestantes da presente matéria vêm deste livro. As fontes de Thurian são listados comoTappolet’s Das Marianlob der Reformatoren (1962), e R. Stadler, “A virgem Santa nos reformadores.” em Choisir (13 de Maio 1962), páginas 17-20; juntamente com as Obras de Martinho Lutero (edição Weimar); Obras de Ulrico Zwinglio (Berlim) e etc.
“No que diz respeito à doutrina mariana dos reformadores, já vimos como unânime eles estão em tudo o que dizem respeito a santidade de Maria e de virgindade perpétua. Qualquer que seja a posição teológica que pode ser titular de hoje, no que diz respeito à Imaculada Conceição e Assunção de Maria, é direito de saber, talvez para nossa grande surpresa, que estes dois dogmas católicos foram aceitos por certos reformadores, não é claro na sua forma atual, mas certamente na forma que era atual no seu dia.” (Max Thurian, Maria: Mãe de todos os cristãos, página 197)
MARTINHO LUTERO
O fundador alemão dos luteranos e do protestanteismo, certamente acreditava na impecabilidade da Virgem Maria, e alguns argumentam que ele aceitou a Imaculada Conceição também:
“… acima de tudo que é necessário para nós ver o que o pecado original é, para sermos capazes de entender como a santa Virgem Maria foi livre dele… como a concepção da Virgem Maria, cujo corpo foi procriado da mesma forma que as outras crianças, até que a alma foi infundida, não era necessário que ela fosse concebida como foi Cristo, pois ela foi capaz de ser trazida ao abrigo da lei do pecado original, até o momento em que sua alma foi agraciado Mas, no que diz respeito à outra concepção [a concepção passiva], isto é, a infusão de sua alma, acredita-se com devoção e santidade que ela foi trazida sem pecado original, de tal forma que, no momento de sua alma sendo infundida nela também foi similarmente purificada do pecado original, e no primeiro instante em que ela começou a viver, ela estava sem pecado, adornada com os dons de Deus.”(Sermão do Dia da Conceição de Maria, Mãe de Deus, 1527, citado por Thurian, página 197)
ULRICH ZWINGLIO
O reformador protestante suíço, não vê (ao contrário de alguns argumentos calvinistas) na afirmação da santidade perfeita de Maria qualquer violação da humanidade de Cristo:
“Aquele que estava prestes a remover os nossos pecados, mas não para fazer todos os homens santos, deve ser ele próprio santo. Então, Deus santificou sua mãe: Pois era justo que um filho tão santo devesse ter uma mãe igualmente santa ….”; “Eu nunca pensei, ainda menos ensinei, ou declarei publicamente, qualquer coisa sobre o assunto da sempre Virgem Maria, Mãe da nossa salvação, o que poderia ser considerado desonroso, ímpio, indigno, ou mal… Esperoque isso seja suficiente para tornar claro para piedosos e simples cristãos minha clara convicção sobre o assunto da Mãe de Deus: “Eu acredito com todo o meu coração, segundo a palavra do santo Evangelho que esta virgem pura para nós, portou o Filho de Deus e que ela permaneceu, no nascimento e depois dele, virgem pura e imaculada, para a eternidade.” (Annotationes em Evangelium Lucae, e sermão sobre “Maria, sempre virgem, Mãe de Deus”em 1524, citado por Thurian, página 23, 76)
HEINRICH BULLINGER (1504-1575)
Este autor protestante representa a segunda geração da “Reforma” e uma espécie de estabilização da doutrina “reformada”, e era cunha de Cranmer e sucessor de Zwinglio, sobre Maria ele disse:
“Que preeminência aos olhos de Deus a Virgem Maria tinha por causa de sua devoção, sua fé, sua pureza, sua santidade e todas as suas virtudes, para que ela dificilmente pudesse ser comparada com qualquer um dos outros santos, mas deveria por direitos ser bastante elevada, acima de todos deles …” ; “…E se ela, que era totalmente pura desde seu nascimento, não desdenhou ao ser purificada, isto é para receber a bênção de purificação, está não é mais uma razão pela qual aqueles que caem sob o jugo da lei, devido à sua impureza real devem observar o mesmo?”; “… nós acreditamos, que a encarnação da pura e imaculada da Mãe de Deus, a Virgem Maria, o templo do Espírito Santo, isto é, seu corpo santo, foi elevado ao céu pelos anjos …” (citado por Thurian, página 89, 197, 198)
CHARLES DRELINCOURT (1595-1669)
Drelincourt foi um pastor Francês, o que melhor representa a tradição da “reforma” protestante do século XVII:
“Nós não acreditamos simplesmente que Deus favoreceu a santa e abençoada Virgem mais do que todos os Patriarcas e os Profetas, mas também que Ele a exaltou seu acima de todos os Serafins. Os anjos só podem qualificar-se como servos do Filho de Deus, criaturas e mão de obra de suas mãos, mas a Virgem santa não é apenas o serva e criatura, mas também a mãe deste grande e vivo Deus.” (citado por Thurian, página 89)
A CONCLUSÃO DE MAX THURIAN
As tradições luterana e “reformadas” que mantiveram as crenças do credo em Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, nascido ‘da Virgem Maria, abençoada mãe de Deus, humilde serva do Senhor, nosso exemplo de fé, obediência e santidade’ não acreditavam que as doutrinas da Imaculada Conceição de Maria (embora admitidas, em certo sentido por Lutero) ou o “Assunção corpórea” de Maria (embora admitida pelo reformador, Bullinger) fossem realizadas da mesma forma… [Sobre o material bíblico:] Há ainda um perigo em insistir em um estado de pecado para Maria, porque a santidade, então corre o risco de aparecer como uma espécie de contradição da verdadeira humanidade e crença na humanidade de Cristo é completamente comprometida uma vez que não pode haver dúvida de que Ele não conhecia o pecado em si mesmo… Quanto a [Maria] está em causa, de acordo com o Evangelho, ela é a expressão da graça em sua plenitude e de escolha infalível e predestinação de Deus que faz com que sua terrena mãe se torne o símbolo da maternidade da Igreja.” (Maria, Mãe de todos os cristãos , página 204 [nota final] , e na página 24, 25, a partir do capítulo “Cheia de Graça”.)
Opinião: Muitos afirmarão que não tem nada a ver com o que observamos do Protestantismo Evangélico hoje em dia com os fundadores da mesma. Na verdade, tem tudo a ver sim. Eles deram o pontapé inicial para que muitos outros erros de interpretação da Bíblia surgissem. Na verdade, a maioria dos Protestantes, Evangélicos, não tem moral alguma para criticar católicos, budistas, hinduístas, ou quem quer que seja por conta de idolatria. A idolatria não se dá somente por imagens, mas por pessoas: Não ajoelham diante de estátuas, mas beijam pés de apóstolos, idolatram quinquilharias de Israel, fabricam toda a sorte de porcariada ungida e se babam como vacas por seus ídolos vivos.
Hoje, evangélicos movimentam mais fabricando e vendendo toda a sorte de bugiganga gospel do que todas as medalhas e santinhos dos católicos.
“Essa realidade deixa explícita uma triste realidade: com o passar dos anos, o Protestantismo tende a esvaziar cada vez mais o conteúdo original da Fé cristã. É como uma pedra que vai rolando e se desgastando, até que, ao fim do processo de erosão, só sobra o pó.”
Termino com um alerta do Apóstolo Paulo a todos os habitantes da Terra:
Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. (Romanos 1:18-25)

Nenhum comentário:

Postar um comentário