enciclopédia “International Standard Bible” e a “Pequena Enciclopédia Bíblica” de Boyer corroboram no seguinte sobre a temática:
Apostasia:
(η αποστασια, he apostasía, “um desvio de”): ou seja, uma queda, uma
retirada, uma deserção. Não encontrado nas versões da Bíblia em Inglês,
mas utilizado duas vezes no Novo Testamento, no grego original, para
exprimir o abandono da fé. Paulo foi falsamente acusado de ensinar os
judeus uma apostasia contra Moisés (Atos 21:21), ele previu a grande
apostasia do cristianismo, anunciada por Jesus (Mateus 24:10-12), o que
precederia o “dia do Senhor” (2 Tessalonicenses 2:2) . Apostasia, não no
nome, mas na verdade, possui uma reprovarão mordaz na epístola de
Judas, por exemplo, a apostasia dos anjos (Judas 1:6). Anunciada, com
advertências, como certeza de que abundam nos últimos dias (1 Timóteo
4:1-3; 2 Tessalonicenses 2: 3; 2 Pedro 3:17). Causas da: perseguição
(Mateus 24:9, 10); falsos professores (Mateus 24:11); tentação (Lucas
8:13); secularismo mundano (2Timóteo 4:4); defeituoso conhecimento de
Cristo (1 João 2:19); colapso moral (Hebreus 6:4-6); abandono da
adoração e vida espiritual (Hebreus 10:25-31); incredulidade (Hebreus
3:12). Exemplos Bíblicos: Saul (1 Samuel 15:11); Amazias (2Crônicas
25:14, 27); muitos discípulos (João 6:66); Himeneus e Alexandre (1
Timóteo 1:19, 1Timóteo 1:20); Demas (2 Timóteo 4:10). Para mais ver
ilustrações nesse caso Deuteronômio 13: 13; Zacarias 1 :4-6; Gálatas 5:
4; 2 Pedro 2: 20, 21.
No grego clássico, Apostasia
significava revolta de um comandante militar. Na Igreja Católica
Romana, denota abandono das ordens religiosas; renúncia da autoridade
eclesiástica; defecção da fé… Um apóstata da defecção da fé pode ser
intelectual, como no caso de Ernst Haeckel, que, devido à sua filosofia
materialista, publica e formalmente renunciou o Cristianismo e a Igreja,
ou ele pode ser moral e espiritual, como aconteceu com Judas, que, pela
imunda ganância traiu seu Senhor.
“…para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito…” 1 Coríntios 4:6
“O destino deles é a
perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia,
visto que só se preocupam com as coisas terrenas.” (Filipenses 3.19)
2017: 500
anos da Reforma Protestante. Mas o que muda a história de uma pessoa ou
de uma nação é a Bíblia, a Palavra de Deus. Nunca será um movimento!
Em 2017,
luteranos e católicos vão celebrar juntos os quinhentos anos da Reforma
Protestante e recordar com alegria os cinquenta anos de diálogo
ecumênico oficial conduzido a nível mundial, na esteira do Concílio
Vaticano II. Nos últimos ciquenta anos, o diálogo ecumênico realizou
grandes esforços buscando relacionar a teologia dos reformadores às
decisões do Concílio de Trento e do Vaticano II, avaliando se as
respectivas posições se excluem ou se completam mutuamente.
Já se passaram 500 anos desde que Martinho Lutero afixou suas 95 Teses
na porta da igreja do castelo de Wittenberg. Apesar de historicamente
não confirmado, foi um acontecimento que mudou o mundo – e um grande
jubileu, que em 2017 será devidamente comemorado não só nas cidades de
Lutero Wittenberg e Eisleben. Martinho Lutero, monge, professor e
reformador, é a principal figura de toda uma década: a Alemanha celebra
um dos seus filhos mais ilustres. A Comissão Internacional de Diálogo
Luterano-católica pela Unidade, já há alguns anos organizou uma
programação com vistas a uma possível declaração comum por ocasião do
ano da comemoração da Reforma, em 2017.
O Catequista
Os
principais líderes da Reforma Protestante veneravam a Virgem Maria,
professavam a fé em sua virgindade perpétua e chamavam-na de “Mãe de
Deus.”
É isso que
constatou Marty, personagem evangélico fictício. O que vem a seguir é
um conto, mas o conteúdo das declarações dos “Reformadores” é 100% real!
O jovem
Marty está preparado para realizar a sua primeira viagem pelo tempo (na
verdade, é a segunda viagem, mas ele não lembra de nada, vocês sabem…).
Sua missão é encontrar os Pais da Reforma e, usando a tecnologia atual,
registrar suas pregações ungidas em áudio e vídeo. Esse material será
precioso para inspirar as novas gerações de protestantes!
E lá vai ele… Direto pro olho do furação de onde explodiu a Reforma!
GO VARÃO! GO, GO, GO!
Marty
chega em 1522 em Eisenach, período em que o perseguido Lutero estava
exilado no Castelo de Wartburg. Que emocionante! O viajante do futuro
avista o seu herói, lá está ele, em pleno sermão! Ofegante, o jovem liga
a câmera e começa a ouvir as palavras iluminadas do Pai da Reforma:
“A veneração de Maria está inscrita no mais profundo do coração humano.”
(Martinho Lutero, Sermão em 1º de setembro de 1522)
WHAT?!
Veneração de Maria?! Isso só pode ser um dos últimos resquícios do
catolicismo paganizado que ainda restaram no coração do ex-monge,
pensava Marty. Ele resolveu avançar um pouco no tempo, afinal, com o
passar dos anos, Lutero certamente amadureceria seus pensamentos. E,
passados quinze anos, lá está o grande homem, despejando toda a sua
imensa sabedoria sobre o povo:
“Maria
é a mulher mais elevada e a pedra preciosa mais nobre no Cristianismo
depois de Cristo… Ela é a nobreza, a sabedoria e a santidade
personificadas. Nós não poderemos jamais honrá-la o bastante. Contudo, a
honra e os louvores devem ser dados de tal forma que não ferem a Cristo
nem às Escrituras.”
(Martinho Lutero, Sermão na Festa da Visitação, 1537)
Mais uma
decepção para o jovem peregrino do tempo… Vejamos se na próxima
experiência desta missão a situação melhora. Em 1539, Marty chega à
cidade de Wittemberg, na Alemanha, e se dirige à casa onde vive Martinho
Lutero. Chegando lá, encontra o homem com a pena na mão, concentrado em
seus escritos. Depois de se apresentar, o viajante do futuro diz:
– Se não for excesso de curiosidade da minha parte, eu teria muito prazer em ler o que o senhor está escrevendo!
– Fique à vontade – responde Lutero, lhe estendendo o papel.
Com as mãos trêmulas devido à emoção, Marty lê em voz alta:
“Deus
não recebeu sua divindade de Maria; todavia, não segue que seja
consequentemente errado afirmar que Deus foi carregado por Maria, que
Deus é filho de Maria, e que Maria é a Mãe de Deus. Ela é a Mãe
verdadeira de Deus, a portadora de Deus. Maria amamentou o próprio Deus;
ele foi embalado para dormir por ela, foi alimentado por ela, etc. Para
o Deus e para o Homem, uma só pessoa, um só filho, um só Jesus, e não
dois Cristos. Assim como o seu filho não são dois filhos… Mesmo que
tenha duas naturezas.”
(Martinho Lutero, “Nos Conselhos e na Igreja”)
Atônito, Marty deixa o papel cair no chão, sai correndo feito um doido e entra no Delorean. “Isso só pode ter efeito dos calmantes que tomei antes da viagem”, considera. Resolve então seguir uns anos adiante, para conhecer Calvino. Nas ruas de Genebra, vê um cidadão vendendo uma publicação de Calvino. Marty compra na hora, afinal, será fantástico ter uma obra autografada pelo Pai do calvinismo!
Folheando aquelas páginas, Marty, de repente, toma um grande susto ao ler:
“Não podemos reconhecer as bênçãos que nos trouxe Jesus, sem reconhecer ao mesmo tempo quão imensamente Deus honrou e enriqueceu Maria, ao escolhê-la para Mãe de Deus.”
(João Calvino,” Comm. Sur l‟Harm. Evang.”,20)
Pesquisando
na biblioteca de Genebra, Marty descobre que Zwinglio, principal líder
da Reforma Protestante na Suíça, segue nesta mesma linha de fé:
“Estimo grandemente a Mãe de Deus, a virgem Maria perpetuamente casta e imaculada.”
(Corpus Reformatorum: Zwingli Opera 2,189).
Qual não
foi o assombro de Marty ao saber que Zwinglio concordava que “Nossa
Senhora” não teve outros filhos além de Jesus, e que Lutero e Calvino
afirmavam o mesmo.
“Cristo era o único filho de Maria. Das entranhas de Maria, nenhuma criança além dEle.”
(Martinho Lutero, “Sermões sobre João” 1-4, 1534-39)
“Firmemente
creio, segundo as palavras do Evangelho, que Maria, como virgem pura,
nos gerou o Filho de Deus e que, tanto no parto quanto após o parto,
permaneceu virgem pura e íntegra.”
(Calvino, “Corpus Reformatorum”)
Aquilo já
era demais! Marty, completamente desconcertado, interrompe a missão e
segue de volta para o futuro. Chegando em nosso tempo, ele redige o
relatório detalhado de sua experiência, para posterior encaminhamento ao
cientista-pastor que chefia o projeto. Na conclusão do documento,
pontua:
- A negação aos dogmas marianos não está na base da Reforma Protestante;
Lutero, Calvino e Zwinglio veneravam Maria;
Lutero, Calvino e Zwinglio aceitavam que Maria é “Mãe de Deus”;
Os três reformadores negavam veementemente que Maria tenha tido outros filhos além de Jesus.
Terminando
de ler o relatório e de ver as imagens captadas no passado, o
cientista-pastor fica alguns minutos em silêncio. Após alguma reflexão,
coloca uns óculos escuros, pega um estranho cilindro e dispara um flash
em direção a Marty…
Marty não
teve nervos para se dedicar mais um pouco à sua missão, senão, teria
descoberto que Lutero acreditava que Maria foi criada por Deus sem
pecado original, e, detalhe: naquela época, a doutrina da Imaculada
Conceição ainda nem era dogma da Igreja Católica! Seguindo a sua
doutrina da “Sola Scriptura”, Lutero achava que essa crença não deveria
ser obrigatória para todos os crentes, já que não constava de modo
explícito na Bíblia. Mas afirmava com convicção:
“É
cheia de graça, proclamada para ser inteiramente sem pecado, algo
tremendamente grande. Para que fosse cheia pela graça de Deus com tudo
de bom e para fazê-la vitoriosa sobre o diabo.”
(Martinho Lutero, Livro Pessoal de Oração, 1522)
Outro
ponto espinhoso no diálogo entre católicos e protestantes é a
intercessão dos santos que estão no Céu. Poucos protestantes sabem que
Lutero, em 1522, declarou que podemos receber as graças de Deus por meio
de Maria:
“Peçamos
a Deus que nos faça compreender bem as palavras do Magnificat… Oxalá
Cristo nos conceda esta graça por intercessão de sua Santa Mãe! Amém.”
(Martinho Lutero, “Comentário do Magnificat”)
NOTA:
Lutero, Calvino e Zwinglio pisaram feio na bola ao não negarem a
veneração a Maria e na verdade, eles não só pisaram, como jogaram a bola
no colo do capeta! Não podemos negar a importância do pontapé inicial
desses “Reformadores” Lutero, Calvino ou Zwinglio, eles foram bons em
desprezar o Papa, arrancar a Bíblia das mãos do Magistério da Igreja
Católica Romana e dar ao povo para ler e interpretar, mas no restante,
erraram quando ainda continuaram a venerar Maria e combater os seus
inimigos a ferro e fogo como faziam os católicos através da Inquisição.
E a mulher estava vestida de
púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e
pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da
imundícia da sua fornicação; E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra. Apocalipse 17:4-5
Clique na imagem para uma melhor nitidez.
INTRODUÇÃO
Max
Thurian (1921-1996) foi um teólogo e autor calvinista, superior da
comunidade de Taizé, uma comunidade monástica ecumênica na França.
Durante o Concílio Vaticano II, ele foi convidado pelo Papa Paulo VI
para participar deste concílio. Em 12 de Maio, 1988, Thurian tornou-se
um católico romano e foi ordenado sacerdote.
Seu livro, (quando ainda era calvinista) “Maria: Mãe de todos os cristãos”
(Herder, 1963) foi escrito como um estudo ecumênico mariano,
principalmente uma exegese bíblica das passagens do Antigo e Novo
Testamento sobre Maria com os títulos dos capítulos, tais como “Filha de
Sião”, “Cheia de graça”, “Pobre Virgem”, “Habitação de Deus”, “Serva na
Fé”, “Mãe do Senhor”, etc. O proeminente erudito católico em Sagrada
Escritura Pe. Raymond Brown chamou o livro de Thurian na época de “não só a melhor avaliação protestante da questão mariológica, mas muito melhor do que muitos estudos católicos.” (ver Brown, o Evangelho Segundo o João[1969], página 107)
As citações dos reformadores protestantes da presente matéria vêm deste livro. As fontes de Thurian são listados comoTappolet’s Das Marianlob der Reformatoren (1962), e R. Stadler, “A virgem Santa nos reformadores.”
em Choisir (13 de Maio 1962), páginas 17-20; juntamente com as Obras de
Martinho Lutero (edição Weimar); Obras de Ulrico Zwinglio (Berlim) e
etc.
“No que diz respeito à doutrina mariana dos reformadores, já vimos como unânime eles estão em tudo o que dizem respeito a santidade de Maria e de virgindade perpétua.
Qualquer que seja a posição teológica que pode ser titular de hoje, no
que diz respeito à Imaculada Conceição e Assunção de Maria, é direito de
saber, talvez para nossa grande surpresa, que estes dois dogmas
católicos foram aceitos por certos reformadores, não é claro na sua
forma atual, mas certamente na forma que era atual no seu dia.” (Max Thurian, Maria: Mãe de todos os cristãos, página 197)
MARTINHO LUTERO
O fundador
alemão dos luteranos e do protestanteismo, certamente acreditava na
impecabilidade da Virgem Maria, e alguns argumentam que ele aceitou a
Imaculada Conceição também:
“… acima de tudo que é necessário
para nós ver o que o pecado original é, para sermos capazes de entender
como a santa Virgem Maria foi livre dele… como a concepção da Virgem
Maria, cujo corpo foi procriado da mesma forma que as outras crianças,
até que a alma foi infundida, não era necessário que ela fosse concebida
como foi Cristo, pois ela foi capaz de ser trazida ao abrigo da lei do
pecado original, até o momento em que sua alma foi agraciado Mas,
no que diz respeito à outra concepção [a concepção passiva], isto é, a
infusão de sua alma, acredita-se com devoção e santidade que ela foi
trazida sem pecado original, de tal forma que, no momento de sua alma
sendo infundida nela também foi similarmente purificada do pecado
original, e no primeiro instante em que ela começou a viver, ela estava sem pecado, adornada com os dons de Deus.”(Sermão do Dia da Conceição de Maria, Mãe de Deus, 1527, citado por Thurian, página 197)
ULRICH ZWINGLIO
O
reformador protestante suíço, não vê (ao contrário de alguns argumentos
calvinistas) na afirmação da santidade perfeita de Maria qualquer
violação da humanidade de Cristo:
“Aquele que estava prestes a remover
os nossos pecados, mas não para fazer todos os homens santos, deve ser
ele próprio santo. Então, Deus santificou sua mãe: Pois era justo que um filho tão santo devesse ter uma mãe igualmente santa ….”; “Eu nunca
pensei, ainda menos ensinei, ou declarei publicamente, qualquer coisa
sobre o assunto da sempre Virgem Maria, Mãe da nossa salvação, o que
poderia ser considerado desonroso, ímpio, indigno, ou mal… Esperoque
isso seja suficiente para tornar claro para piedosos e simples cristãos
minha clara convicção sobre o assunto da Mãe de Deus: “Eu
acredito com todo o meu coração, segundo a palavra do santo Evangelho
que esta virgem pura para nós, portou o Filho de Deus e que ela
permaneceu, no nascimento e depois dele, virgem pura e imaculada, para a
eternidade.” (Annotationes em Evangelium Lucae, e sermão sobre “Maria, sempre virgem, Mãe de Deus”em 1524, citado por Thurian, página 23, 76)
HEINRICH BULLINGER (1504-1575)
Este autor
protestante representa a segunda geração da “Reforma” e uma espécie de
estabilização da doutrina “reformada”, e era cunha de Cranmer e sucessor
de Zwinglio, sobre Maria ele disse:
“Que preeminência aos olhos de Deus a
Virgem Maria tinha por causa de sua devoção, sua fé, sua pureza, sua
santidade e todas as suas virtudes, para que ela dificilmente pudesse
ser comparada com qualquer um dos outros santos, mas deveria por
direitos ser bastante elevada, acima de todos deles …” ; “…E se ela, que era totalmente pura desde seu nascimento,
não desdenhou ao ser purificada, isto é para receber a bênção de
purificação, está não é mais uma razão pela qual aqueles que caem sob o
jugo da lei, devido à sua impureza real devem observar o mesmo?”; “… nós
acreditamos, que a encarnação da pura e imaculada da Mãe de Deus, a
Virgem Maria, o templo do Espírito Santo, isto é, seu corpo santo, foi
elevado ao céu pelos anjos …” (citado por Thurian, página 89, 197, 198)
CHARLES DRELINCOURT (1595-1669)
Drelincourt foi um pastor Francês, o que melhor representa a tradição da “reforma” protestante do século XVII:
“Nós não acreditamos simplesmente
que Deus favoreceu a santa e abençoada Virgem mais do que todos os
Patriarcas e os Profetas, mas também que Ele a exaltou seu acima de
todos os Serafins. Os anjos só podem qualificar-se como servos do Filho
de Deus, criaturas e mão de obra de suas mãos, mas a Virgem santa não é
apenas o serva e criatura, mas também a mãe deste grande e vivo Deus.” (citado por Thurian, página 89)
A CONCLUSÃO DE MAX THURIAN
“As tradições luterana e
“reformadas” que mantiveram as crenças do credo em Cristo, verdadeiro
Deus e verdadeiro homem, nascido ‘da Virgem Maria, abençoada mãe de
Deus, humilde serva do Senhor, nosso exemplo de fé, obediência e
santidade’ não acreditavam que as doutrinas da Imaculada Conceição de
Maria (embora admitidas, em certo sentido por Lutero) ou o “Assunção
corpórea” de Maria (embora admitida pelo reformador, Bullinger) fossem
realizadas da mesma forma… [Sobre o material bíblico:] Há ainda
um perigo em insistir em um estado de pecado para Maria, porque a
santidade, então corre o risco de aparecer como uma espécie de
contradição da verdadeira humanidade e crença na humanidade de Cristo é
completamente comprometida uma vez que não pode haver dúvida de que Ele
não conhecia o pecado em si mesmo… Quanto a [Maria] está em causa, de
acordo com o Evangelho, ela é a expressão da graça em sua plenitude e de
escolha infalível e predestinação de Deus que faz com que sua terrena
mãe se torne o símbolo da maternidade da Igreja.” (Maria, Mãe de todos os cristãos , página 204 [nota final] , e na página 24, 25, a partir do capítulo “Cheia de Graça”.)
Opinião: Muitos
afirmarão que não tem nada a ver com o que observamos do Protestantismo
Evangélico hoje em dia com os fundadores da mesma. Na verdade, tem tudo
a ver sim. Eles deram o pontapé inicial para que muitos outros erros de
interpretação da Bíblia surgissem. Na verdade, a maioria dos
Protestantes, Evangélicos, não tem moral alguma para criticar católicos,
budistas, hinduístas, ou quem quer que seja por conta de idolatria. A
idolatria não se dá somente por imagens, mas por pessoas: Não ajoelham
diante de estátuas, mas beijam pés de apóstolos, idolatram
quinquilharias de Israel, fabricam toda a sorte de porcariada ungida e
se babam como vacas por seus ídolos vivos.
Hoje, evangélicos movimentam mais
fabricando e vendendo toda a sorte de bugiganga gospel do que todas as
medalhas e santinhos dos católicos.
“Essa
realidade deixa explícita uma triste realidade: com o passar dos anos, o
Protestantismo tende a esvaziar cada vez mais o conteúdo original da Fé
cristã. É como uma pedra que vai rolando e se desgastando, até que, ao
fim do processo de erosão, só sobra o pó.”
Termino com um alerta do Apóstolo Paulo a todos os habitantes da Terra:
Porque
do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça
dos homens, que detêm a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se
pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as
suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno
poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas
coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; Porquanto,
tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram
graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração
insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E
mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem
corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso também
Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para
desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de Deus em
mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é
bendito eternamente. Amém. (Romanos 1:18-25)
Com informações de: O Catequista
http://www.germany.travel/pt/especiais/luther/lutero.html
http://www.news.va/pt/news/os-preparativos-para-a-celebracao-ecumenica-dos-50
http://www.germany.travel/pt/especiais/luther/lutero.html
http://www.news.va/pt/news/os-preparativos-para-a-celebracao-ecumenica-dos-50
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